O Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda;
(Um escotismo voltado para os ideais de homens que entraram para a
história)
"Voltarei quando a Bretanha precisar de mim".
Com essa frase histórica, segundo as lendas inglesas, Arthur, o maior de todos os reis de sua história.
Com essa frase histórica, segundo as lendas inglesas, Arthur, o maior de todos os reis de sua história.
Abandonou este mundo, depois de transformar a vida dos habitantes por
completo, com a unificação das ilhas
e expulsão dos invasores, trazendo à glória. E por que não dizer também,
os conduzindo à queda.
Teriam esses fatos, realmente acontecido?
Não importa. Uma lenda fora forjada atravessando sua época e trazendo a
mística, os ideais de cavalaria e a
busca incessante por um mundo melhor, próspero e justo. Os efeitos de Arthur e os Cavaleiros da Távola
Redonda ecoam até hoje como simpáticos, não importa quanto tempo passe, ou quantas vezes os escutemos.
Decerto, quem os escuta, nunca os esquece.
busca incessante por um mundo melhor, próspero e justo. Os efeitos de Arthur e os Cavaleiros da Távola
Redonda ecoam até hoje como simpáticos, não importa quanto tempo passe, ou quantas vezes os escutemos.
Decerto, quem os escuta, nunca os esquece.
“Este é o segredo de todo o sucesso”. Aí reside a magia.
Crônicas escoteiras.
Cada um escolhe seu próprio destino.
Hoje passei o dia um pouco
nostálgico. Quem sabe pelo frio e a chuva fina que caiu intermitente durante todo
o tempo. O frio não me faz bem. Nesta época aparecem as benesses que um dia
escolhi antes embarcar neste trem que escolhi como destino. Passei quase todo o
tempo enrolado em uma manta. Tentava escrever, mas as dificuldades eram muitas.
Comecei a fazer uma autoanálise. Para que? Para que possa aceitar as mudanças
que o destino Escoteiro me impôs? Acredito que muitos de vocês meus amigos não
vão entender nunca minha posição. Para isto teriam que viver o que eu vivi. Dou
à mão a palmatória. Não existe mais volta. O mundo moderno agora é dos jovens e
benditos os adultos que fazem tudo por eles acreditando fazer o certo. Está aí
um novo escotismo. Saudado por muitos.
Nunca vou esquecer minhas
raízes. Até o fim da vida aceitarei as mudanças, mas elas não fazem parte da
minha memoria escoteira. Nunca farão. Como aceitar a displicência de alguns em
colocar o lenço de qualquer maneira? Em qualquer vestimenta? Como aceitar um
uniforme mal colocado e agora vem à possibilidade de uma escolha pessoal,
induzida por adultos que acreditam ser o correto? Sei que tentam me dizer que
tudo faz parte da evolução dos tempos. Em termos aceito. Mas eu sou um
sonhador. Um Escoteiro que tem espírito de aventura e a natureza no coração. Um
Escoteiro que a Lei e a Promessa estão vivas até hoje na sua maneira de viver.
Desculpem-me se sou piegas, não estou contradizendo aqueles que afirmam também
viver assim. Eu acredito em vocês. É como as pegadas do passado que nós os
velhos Escoteiros fizemos, e foram fincadas em uma trilha na curva do rio, e estivessem
sendo apagadas para que outras novas fossem colocadas em seu lugar. Seria a
velha história substituindo a nova história.
Uma vez eu disse que não
deixaria nunca de expressar minha opinião. Não vou deixar mesmo. Se tiver de
dizer o que penso direi. Mas sei que meu pensamento irá desaparecer como o
orvalho da madrugada e fez com que uma gota d’água em uma folha se diluísse
quando o sol quente a encontrou. Sei que muitos concordam comigo. Mas sei que
eles também são impotentes como eu para enfrentar estas corredeiras que chegam
de uma tempestade
imprevisível, varrendo das margens tudo aquilo que for
contrária à força da natureza de que são possuídas. Meus amigos peço perdão,
mas não me sinto em condições de aplaudir este novo uniforme, melhor dizer no
plural estes novos uniformes e os novos programas. A simplicidade de alguns em
me dizer que devemos pensar nos jovens e trabalhar por eles é muito lindo, mas
não iram desancar as novas pegadas que serão coladas em substituição as que
foram retiradas.
Irei continuar sempre escrevendo
a moda antiga. Não vou parar nunca. Sei que o que penso será levado pelas ondas
dos tempos que irão terminar e que irão recomeçar de novo e de novo na
eternidade. Irei manter nos meus escritos os sonhos românticos que um dia os
Escoteiros de outrora possuíram. Os sonhos de aventuras que eram transformados
em realidade. Os grandes acampamentos de Tropa, as alcateias cheias e com o
espírito voltado para a mística que tão bem o livro da Jângal foi à razão de
ser. Nos seniores aventureiros, que respeitavam que diziam sim senhor, que
sabiam ser cavalheiros. Que sempre tinham no olhar o brilho próprio dos
Cavaleiros que outrora habitaram a Távola Redonda.
Foi sim uma linhagem que nós os
antigos fazíamos questão de possuir. Era questão de honra. Uma saga para ser
contada por toda a vida. Estirpe de
grandes Seniores, Escoteiros e lobos, pois sei que nos seus sonhos nunca
desistiram de achar o Santo Graal. Acampando e acantonando nas campinas
verdejantes, nas gostosas montanhas azuis, nos grandes vales e cânions, nas escarpas
impossíveis para alguns escalar. Procurávamos nos mais altos picos e não
importava se era dia ou noite. Com sol ou chuva sempre estávamos lá investidos em
Sir Lancelot, Sir Kay, Sir Galahad, Sir Gawain ou mesmo Sir Boors, o exilado e partíamos
para novas terras, novos sonhos. Sabíamos que um dia iriamos encontrar o Santo
Graal.
Para nós para nossos sonhos,
o que Arthur encontrou e disseram para ele desistir não valeu. Nunca valeu.
Nunca desistimos. Como ele também retiramos a espada da pedra. Era questão de
honra. “Qualquer um que extrair esta espada desta pedra, será o Rei da Inglaterra,
por direito e por merecimento”! Escotismo de BP? Não sei. Acho que nunca mais. Nada
mais a dizer.
ARTUR E OS CAVALEIROS*
Excalibur, o mito, a espada
Que numa rocha foi enfiada
E Artur provou o seu valor
Quando da pedra a arrancou.
Assim legitimou o seu reino
Como rei assumiu o governo
Então, a sua equipe formou,
Com os Cavaleiros governou.
Todos ficaram tão famosos
Pois eram justos e corajosos...
Távola Redonda, Cavaleiros
Lendários no mundo, inteiro...
Ideia de excelência e unidade
No círculo, centro, totalidade...
“Círculo dos Comuns”, vivência
Dualismo e união, convivência...
Autora – Ibernise.