Quase 35 anos de um dos maiores mistérios do
Brasil.
O desaparecimento de um Escoteiro.
... - O mistério do
desaparecimento do Escoteiro Sênior Marco Aurélio no Pico dos Marins foi
amplamente comentado e até um livro foi editado. Juan Bernabeu Céspedes o Chefe participou de vários cursos que dirigi na
década de oitenta e sempre o achei muito responsável por isto foi aprovado em
todos. Até hoje o enigma continua. Hipóteses mil foram levantadas. Mas onde
está Marco Aurélio?
(– Este artigo foi escrito por uma escoteira e
publicada no site Go
Outside – Do blog Scout – Uma aventura aos seus pés.).
34 anos
de um dos maiores mistérios acontecidos no escotismo. Um episódio que marcou
muito minha infância. Morava na cidade de Lorena que é vizinha à Piquete,
fiquei muito assustada com o ocorrido. E desde este evento, comecei a olhar
para aquela cordilheira com temor. Porém, eu não sou muito ligada à datas,
achava que este acontecimento teria sido em julho, mês das férias, porque em
minha memória, eu li os cartazes com as fotos do menino na subida da Serra
quando viajei ao Sul de Minas. Contudo, hoje, não sei se por coincidência,
pensei o dia todo no assunto. E na pressa, para não tardar muito na data,
resolvi fazer uma compilação de alguns textos que achei na net. “O misterioso
desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio Simon, em 08/06/1985, o pai, Ivo
Simon, conta que seu filho tinha 15 anos quando desapareceu. Ele estava numa
excursão no Pico dos Marins, junto a seu grupo de escotismo, quando um dos
escoteiros se machucou. Marco Aurélio, como monitor da equipe, foi então
designado para ir à frente do grupo em busca de socorro. Depois de partir a fim
de cumprir a determinação, o escoteiro sumiu sem deixar qualquer vestígio.
Hoje, passados mais de 30 anos, a família ainda sofre com incerteza sobre o
destino de Marco Aurélio, embora mantenha viva a esperança de reencontrá-lo”.
Fonte:
Papo de Mãe
“O jornalista
Ivo e a mulher não acreditam na morte do filho desaparecido. "Em nenhum
momento eu considerei meu filho morto", diz Neuma. Foi em 8 de junho de
1985 que Marco Aurélio, acompanhado de mais quatro escoteiros e do guia, saiu
de casa para uma excursão ao Pico dos Marins. Quando o grupo subia o morro, um
dos garotos torceu o pé e o guia decidiu mandar Marco Aurélio de volta na
trilha, em busca de socorro. A partir desse momento, o garoto nunca mais foi
visto”. “Durante 28 dias, policiais civis e militares vasculharam o pico a pé e
com helicópteros. Nenhum corpo, nenhum pedaço de roupa ou rastro na terra foram
achados. “A polícia procurou tão bem que um soldado perdeu uma faca no meio do
mata e, na busca do dia seguinte, ela foi encontrada”. Mas não houve pistas do
meu filho", diz a mãe”.
Arquivos
secretos - A família percorreu o País em busca de todo tipo de notícia que
chegava de Marco Aurélio. Certa vez, um delegado perguntou se os pais
acreditavam em discos voadores e sugeriu que fossem a Brasília e falassem com
um general da Aeronáutica, conhecedor de fenômenos extraterrestres. O general
disse que podia comunicar-se com ETs por telepatia. Os pais disseram a ele que
pedisse aos ETs a devolução do filho. Nunca houve resposta. Fonte: Escoteiro
Sempre Alerta. Vinte anos após o escoteiro Marco Aurélio Bezerra Boxada Simon
ter desaparecido durante uma excursão ao Pico dos Marins, na divisa de São
Paulo e Minas Gerais, a família do rapaz, ainda tem esperança de encontrá-lo
vivo.
A
tragédia que abalou a família de Ivo também comoveu o país, que acompanhou pela
imprensa e pela televisão a busca desesperada por Marco Aurélio. Durante 28
dias, mais de 300 pessoas entre voluntários, bombeiros e equipes especializadas
em salvamento e busca na selva vasculharam a região do Pico dos Marins, sem
sucesso. ENIGMA - O desaparecimento misterioso de Marco Aurélio e o fato de não
ter sido encontrado nenhum vestígio (roupas ou pertences como faca, cantil ou
canivete) transformaram-se em um enigma que alimenta as esperanças da família
de um dia ainda encontrá-lo vivo.
O grupo
chegou a Piquete no dia 6 de junho. Subiram até a base da montanha, onde foram
montadas barracas e realizadas diversas atividades próprias do escotismo. No
dia seguinte, os escoteiros começaram a caminhada em direção ao cume do Pico
dos Marins. Quando o grupo alcançou a altitude de 750 metros, um dos escoteiros
se machucou. Os demais desistiram da subida e decidiram retornar à base. Marco
Aurélio era o monitor da equipe e foi, segundo contaram os escoteiros,
designado pelo guia Juan Bernabeu a ir na frente em busca de socorro. O rapaz
foi orientado a deixar sinais na trilha para não se perder. Ele partiu para
cumprir a determinação do chefe e nunca mais foi visto.
Na época,
levantaram-se várias especulações, inclusive a possibilidade de homicídio, mas
nada foi constatado. COMOÇÃO - O desespero da família Simon, principalmente da
mãe de Marco Aurélio, Thereza Neuma Bezerra Simons, comoveu a população de
Piquete, onde foi montada a base de busca, a ponto de a prefeitura cancelar as
festividades de aniversário. Hoje, Ivo diz acreditar que seu filho não foi
morto. O jornalista reclama também da falta de apoio da União dos Escoteiros do
Brasil e agradece a solidariedade que recebeu de todos os cantos do país. "Isso
é reconfortante e ajuda a nossa família a ter esperanças de encontrar Marco
Aurélio vivo."
Nem
ufólogos conseguiram explicar! Marco Aurélio Simon era um garoto curioso. Tudo
o que fugia do convencional despertava seu interesse. Na adolescência, além de
se dedicar ao escotismo, chegou a fazer um curso de detetive por
correspondência, tamanho era o seu interesse pelos mistérios do mundo. Mas foi
a sua própria história que acabou se tornando um dos mais intrigantes enigmas
ocorridos em terras brasileiras. Integrante do grupo de escoteiros Olivetano, o
rapaz desapareceu durante uma expedição no Pico dos Marins, na divisa entre
Minas Gerais e São Paulo, há 30 anos, aos 15 anos de idade. Nenhum vestígio foi
encontrado. Nunca.
Foi no
dia 6 de junho de 1985 que a saga começou. Os escoteiros do grupo Olivetano
subiram até a base da montanha, de 2.424 metros de altitude, e armaram
acampamento. A viagem não trazia nenhum desafio excepcional, pelo contrário: o
Pico dos Marins já era um destino bastante procurado por turistas e
aventureiros. Nem escalada estava incluída no passeio. Para chegar ao topo do
morro, bastava fôlego para subir uma trilha aberta na década de 30. No dia 7,
os escoteiros, liderados por Juan Bernabeu Céspedes, iniciaram os preparativos
para a subida ao cume, que só ocorreria na manhã seguinte. Certo da facilidade
do trajeto, Céspede dispensou o guia que seguiria a trilha com o grupo. Mas
quando atingiram uma altitude de cerca de 750 metros, um garoto se machucou, e
o restante da turma decidiu voltar. Marco Aurélio, que era o monitor, foi
designado por Céspedes para ir à frente à busca de socorro. Ainda que a atitude
do líder contrariasse as normas escoteiras de que nenhum membro do grupo
deveria explorar uma trilha sozinho, Marco Aurélio seguiu a orientação. O
combinado era que o rapaz deixasse sinais nas pedras, para que os outros o
seguissem em ritmo mais lento por conta do acidentado.
Em um
determinado ponto, quando o caminho traçado por Marco Aurélio ficou muito
difícil para o grupo seguir, Céspedes desviou, optando por um atalho mais
simples para a cidade, para buscar ajuda. Nesse ponto, não encontraram mais
nenhuma marca nas pedras. No dia seguinte, o líder decidiu voltar ao
acampamento que ficou montado, achando que encontraria Marco Aurélio em sua
barraca. Mas encontrou-a intacta, exatamente como havia sido deixada no dia
anterior. Nenhum vestígio do garoto foi encontrado.
Durante
quase um mês, cerca de 300 policiais participaram da busca pelo escoteiro no
Pico dos Marins. “Foi uma das maiores buscas já realizadas no país, mas nada
foi encontrado. Nenhuma faca, nenhuma peça do vestuário do Marco Aurélio.
Nada”, diz Ivo Simon, pai do escoteiro. A busca foi tão detalhada que um
policial perdeu uma faca na mata em um dia e no outro, ela foi achada por outra
pessoa. Mas nenhum vestígio do garoto. O inquérito policial foi arquivado em
1990, sem ter chegado a nenhuma conclusão. Algumas das hipóteses levantadas na
época para o sumiço: ele teria sido assassinado pelo líder (esta foi à primeira
possibilidade levantada pela polícia, que depois a descartou porque Céspedes
não tinha instrumentos capazes de matar o garoto e sumir com o corpo), teria
caído num buraco (se isso tivesse ocorrido, o cheiro do corpo em putrefação
teria chamado a atenção dos cães farejadores que participaram da busca, o que
não ocorreu) ou simplesmente fugido (nenhum morador da cidade ou dos arredores
viu o escoteiro). A quarta hipótese é de que ele poderia ter sido levado por um
disco voador. O Pico dos Marins é considerado uma região com muito poder
magnético, o que, segundo místicos, atrairiam naves extraterrestres. Por isso,
a família até procurou ufólogos, que também não souberam explicar o que havia
acontecido.
Com o
fracasso das investigações, a família passou a contar com o apoio de místicos,
religiosos e ufólogos. “Fomos a umbandistas, parapsicólogos, espíritas. A
maioria diz que ele está vivo”, conta Ivo. Quando procuraram o famoso médium
Chico Xavier, morto em 2002 tiveram a seguinte resposta: “Só me comunico com
pessoas que desencarnaram”. Por conta disso tudo, a família Simon acredita que
o rapaz ainda está vivo. E acompanha como seria a fisionomia do filho pelas
transformações no rosto de Marco Antonio, gêmeo univitelino de Marco Aurélio,
hoje com 37 anos. “A gente não tem mais onde buscar. Mas se alguém me disser
algo, der alguma pista, nós vamos atrás. Não entregamos os pontos. O que me
tortura é esse mistério, é não saber o que aconteceu com meu filho”, desabafa
Ivo Simon.