domingo, 1 de abril de 2018



Um velho poema... Que eu gosto!

Pensamentos...

Do meu uniforme não abro mão, seja o caqui, ou seja, o traje,
Sem eles me sinto sem graça, usar outros seria um ultraje.
Faço questão do meu garbo, não importa o meu cargo.
Não desmereço ninguém, cada um veste o que tem.

Colocar só um lenço? Tenha dó, prefiro um prato de jiló!
Meu Chefe quando menino disse-me um dia sorrindo,
Uniformizado e altaneiro, então és mesmo um Escoteiro.
Mesmo que não tenha vento, você deve ser um exemplo.

A bermuda curta é sagrada, o traje é pátria amada.
Ainda me sinto aventureiro, orgulho de ser Escoteiro.
Não importa a minha idade, não importa a minha saudade,
Lembranças inesquecíveis, dos meus tempos tão queridos.

Um dia quem sabe, quando houver apresentação,
Vestirei a vestimenta, sem faltar com a educação.
Infelizmente hoje não dá, está muito esculhambado,
Se a UEB quis assim, comentar é chover no molhado.

Dizem que são tempos modernos, do lenço dependurado,
Meninos somente de shorts, no pescoço seu lenço amado.
Já vi até formador, de bermudas e chapéu de boiadeiro,
Se foi ovo ou a galinha, fico em dúvida se é Escoteiro.

Feliz quem tem no coração, alegria de montão,
Do seu escotismo amado, mesmo que do passado.
Cada um sabe o que faz se sentem bem tudo é paz.
Eu espero aqui sentado, quando tivermos resultados.

Resultados de caráter, de respeito e abnegação.
De gente que pode dar exemplos a toda nossa nação.
E se acontecer vamos orgulhar, olhar o céu cor de anil,
Dizer... Escotismo agora deu certo, está mudando o Brasil!

Epa! Para passar o tempo. Sem ofensas... Sem ofensas!