sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Politica e democracia escoteira.


Crônicas Escoteiras.
Política e Democracia escoteira.

               Um amigo comentava los UMA Lista e dizia Que nestas Eleições havia hum Envolvimento grande na politica e na ESCOLHA SEUS de Candidatos a Presidente da República POR Parte de Adultos Escoteiros e ATÉ seniores e guias. Perguntava-se se era Válido Isto É e se Fosse o Porque Localidade: Não o faziam also na ESCOLHA SEUS de Dirigentes Escoteiros EM níveis de Todos os. Se POR UM Lado enguias tinham plena Liberdade de Expressão, podiam DiZer O Que pensam de Tal Candidato e muitos POR lerem locais To Us Link EM retransmitiam los SUAS Páginas SUAS ideias Como se fossem DELES o Porque não escotismo Localidade: Não faziam o MESMO? Ve-se that NAS Redes Sociais como DISCUSSÕES NEM Semper São éticas e como ofensas los Público dos Candidatos a presidente São copiadas Abertamente.  Entendo Que a Participação desen merecer o Respeito Que caracteriza OS Escoteiros. Nota-se Que Localidade: Não existe hum consensus OU UMA maioria POR UM Candidato. Havia sim UMA Divisão de ESCOLHA. Mas eu me pergunto also o porqué de: Não existe this when Participação da ESCOLHA na Liderança Escoteira. O Porque de: Não existe hum aprofundamento para Ver como Promessas de Cada um, de sabre O Passado dos Dirigentes Candidatos Escoteiros e fazer Que Acontece NAS decisões (O blogue Café Mateiro TEM UMA Exposição delas).

                   Enquanto muitos São pródigos EM DiZer Erros OS e acertos dos Candidatos a Presidente da Nação não escotismo Isto É de: Não existe. Ninguem Quer saber o Que a DIREÇÃO NACIONAL DO escotismo Faz. Se ELA Realiza hum bom Trabalho se ELA Interage Conforme como Normas, se ELA E Ética e transparente. Poucos Leem SUAS atas, SUAS discrepâncias É Tudo Que Ali E Decidido los Quatro Paredes. O Numéro de Membros Escoteiros that conhecem OS Estatutos EO estudam Pará sabre um Validade E minimo. Dificilmente alguem perguntar e Tudo É Aceito SEM nenhuma DISCUSSÃO. Nota-se that from that entraram par o escotismo se prenderam los UMA especie de disciplina SEM contestação. Em Um Blog Chamado Café Mateiro, Seu idealizador hum estudioso SOBRE o escotismo nacional e internacional escreve como discrepâncias, desmandos OS, como Escolhas e determinações Que emana dos Dirigentes. Ninguem contesta a Atuação dos Dirigentes. O that they decidem e fazem Localidade: Não IMPORTA parágrafo OS Membros da Associação. Escolheram UMA vestimenta e Anos Durante uma mantiveram a Sete Chaves, SEM UMA Pesquisa Séria se precisávamos se mudar, Consultas SEM como bases e SEM Transparência E de forma apresentando Como Fato consumado los UMA Assembleia Nacional (UMA festa digna de hum Fashion Week Nacional). (Adquirir alguem FORA DO EIXO dos Diretores that participou das decisões e ESCOLHA).

               Poucos Deram SUAS opiniões. Aceitaram SEM reclamar e muitos apoiaram SEM AO Menos saber se Ouve UMA Pesquisa Nacional Change to. Nem contestaram se a confecção da vestimenta ficou de posse de UMA Só Empresa. De era QUEM ESTA Empresa e o Porque FOI Escolhida, se era caro OU barato, o porqué de: Não ter o Direito de confeccionar los SUA Cidade, e NEM SE perguntaram a Liberdade los escolher Quase UMA dezena de tipos de uniforme. Se ELA uma vestimenta Seria UMA forma de uniformização de: Não É O Que se ve Hoje em Dia e Tudo É prescrito nenhum POR, portanto E Válido CADA UM vestir Como Quiser. Ninguem perguntou Por Que TÃO pouco ritmo parágrafo Ser extinto o traje, JA Que QUALQUÉR uniforme TEM duração Mínima de tres a Quatro Anos. Sé alguns fábulas gastaram na confecção do Traje Isto É de: Não foi por elas FOI Por Todos Que o portavam. Localidade: Não questionaram o porqué da uniformização dos Dirigentes Quase Obrigatória Para dar um Exemplo PEDIDO da Própria DIREÇÃO nacional. A explicação was that o de comercialização era de suma importância par o Conhecimento de Todos. Nota-se that poucos entenderam o escárnio fazer Modo com that disseram Que o Caqui Seria AINDA Válido Junto com a vestimenta. Ninguem perguntou o porqué à obrigação de lhes Atividades representativas da UEB principalmente no exterior Seria Obrigatório o USO da Vestimenta e FICA-SE Pensando o Porque se o caqui also was liberado e Aprovado o Porque Localidade: Não PODE Ser USADO.

                 Mas TEM muitas indagações Otras Que deveriam sor feitas. O Apoio de alguns lideres Nacionais de hum Candidato Escoteiro, JA QUE NAO fizeram O MESMO POR Outros. Sabemos Que estatutariamente ISTO E Localidade: Não Permitido. Ninguem Nunca questionou a forma Como OS estatutos São produzidos, Onde um assim Fórmula E UMA. E Todos Sabem Que ELE FOI Escrito a poucas Mãos ea aprovação E um MESMA Que Semper realizam na Assembleia Nacional. Ali Semper FOI estatutário that um Condução OU eleição dos Diretores E Feita POR poucos votantes de: Não Mais do Que 0,3% do Nosso efetivo Escoteiro Nacional. Uma Organização Como a nossa, Onde como assembleias São feitas POR ESTADOS, Onde a Participação dos that TEM Direito a voto also Localidade: Não condiz com a Realidade de Cada Grupo Escoteiro PODEMOS DiZer that also a Democracia Deixa a desejar. Ninguem contesta o porqué AINDA Localidade: Não abriram como Portas de Tudo Que se FAZ, Dando Transparência, Ouvindo OS interessados ​​de norte a sul, Fazendo Pesquisa e Consultas OU MESMO Atividades Afins do Pará DISCUSSÕES between Todos de norte a sul. Ninguem contesta Pará sabre se o Que estao determinando E o correto. Ninguem Quer saber o porqué muitos se afastaram DEPOIS de se manifestarem contra. To Us Link that discordaram sofrendo na Pelé como imposições dos politicamente corretos ISTO SEM considerar o patrulhamento ideológico that muitos insistem los DiZer Que Localidade: Não existe, Mas Que NÓS sabemos Que sim.

                  Em UMA eleição Pará Presidente los Nosso País HÁ UMA competividade Que foge a compreensão de muitos. Se de hum Lado e Outro se extrapola NAS SUAS acusações enguias dizem Fazer Parte da politica. Mas não escotismo nao. Localidade: Não HÁ Interesse los Pesquisar, EM sabre A Verdade Que fazer Acontece NAS reunioes de Diretores SEJA nacional UO regionais Cujas Explicações NEM Semper São satisfatória. O that they decidirem ESTA Decidido. ELES TEM O Direito estatutário de Decidir O Que quiserem. Ninguem contesta. Ninguem pergunta se Localidade: Não poderia ter Sido Feito UMA Pesquisa com Todos, Ninguem Quer saber se o gato Correu Atrás do Rato. O mote de sempre VEM los Primeiro Lugar - ESTAMOS here for colaborar com NOSSOS Meninos e Meninas. Quem Quiser va a Assembleia. E OS that foram Sabem Que Localidade: Não e Bem ASSIM. Ali o Jogo dos Dirigentes E Jogado e lambari E pescado. Dizem Que existe hum guarda chuva Que Nos protege e Tudo Que É Feito E parágrafo melhorar O Que TEMOS. E ASSIM pensam Todos. A UMA sincronização Perfeita Nesta roda that gira. O Eixo that comanda E Aceito tranquilamente Pelos Demais. QUEM sofreu perseguições POR discordar, Que sofreu patrulhamento ideológico SABE Como E, mas a maioria Diz Que Localidade: Não existe. E enquanto IstoÉ Localidade: Não TEMOS Direito a votar e Ser votado. Localidade: Não TEMOS Direito de Ser consultados, Nao TEMOS Direito los ver O Que Acontece Como São escolhidos alguns Dirigentes OU MESMO a DEN (Diretoria Escoteira Nacional).


                   Ai eu fico Pensando. Lutar Pelo Bem do Brasil em UMA eleição Democrática parágrafo Presidentes de a Acordo com Minhas convicções vale. Lutar Para Que Haja Transparência, parágrafo that also possamos eleger PESSOAS Que julgamos Dignas de Nosso voto não vale escotismo nao. Ser Mais um dos 0,3% votantes E UMA Tarefa gigantesca.  Afinal O Que Somos? Caminhamos Pará ONDE? Seria Este o escotismo que Queremos? E Antes de finalizar, o Porque ESTA Luta na ESCOLHA dos Presidentes do Brasil e não escotismo continuamos Humildes chefes Assim, um Pensar na Formação dos Jovens? Afinal de: Não TEMOS O Direito de Pensar de escolher? De Sugerir? Transparência, Pesquisas, Ouvir a Todos, votar e Ser votado. Um dia poderemos conseguir?     

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Qual disciplina deseja quem reclama da indisciplina?


Crônicas de um Chefe Escoteiro.
Qual disciplina deseja quem reclama da indisciplina?

                    Um tema que está tornando-se moda em educação é a indisciplina. Ao afirmarmos isso, não desejamos dizer que não ocorra no escotismo e que os protestos dos chefes e pais não tenham sido sem razão. A questão da indisciplina é sempre assunto que preocupa e, nos dias de hoje, ainda mais, pois assume a perfídia em situações inesperadas ou avança para registros policiais quando não evolui para a violência.

                   Há alguns anos atrás recebi a visita do "Chefe" Escoteiro Marcelo. – Chefe dizia ele, eu tomei algumas decisões na tropa e não sei se agi corretamente. Tenho um Monitor de Patrulha que tem trazido alguns transtornos. Já conversamos em particular, fui a sua casa varias vezes e até mesmo seus pais reclamam da sua maneira de agir. Vi depois de algumas conversas que ele sempre foi perdoado em todos os erros que cometeu. Sempre foi compreendido e nunca repreendido como devia. Resolvi agir de forma diferente.

                   No último acampamento chamei a Patrulha e disse – Todos vocês foram devidamente preparados. Cada Patrulha é livre para tomar decisões que interessam a todos. Nos últimos acampamentos vocês não se saíram bem e espero que neste possam pelo menos conseguir o totem de eficiência de campo. Conto com vocês. No entanto a noite uma chuvinha fria pegou todos de surpresa. Chamei os monitores e disse que ficariam suspensas as atividades da noite e que eles fizessem uma conversa ao pé do fogo em seus toldos com suas respectivas mesas onde estariam abrigados da chuva.

                  Todos fizeram isso, vi inclusive de longe muitas patrulhas se preparando para a noite e inclusive colocando a lenha em local próprio para o dia seguinte. Na Patrulha do Marcinho não. Lá eram risadas, piadas e vi que a Patrulha não podia continuar assim. No dia seguinte com o toque da alvorada com meu chifre do Kudu, a fumaça correu nos campos de patrulhas menos na do Marcinho. Dito e feito. Hora da inspeção todos formados. A do Marcinho não. Não conseguiram acender o fogo e não tiveram café e nem leite quente. Desculpa? Lenha molhada. Era norma não deixarem lanchar sem a bebida quente. Ficaram sem o café da manhã e o almoço deles só saiu às três da tarde. Não participaram do programa de jogos na Lagoa do Jacaré.

                      A Corte de Honra resolveu puni-los. Marcinho reclamou. Se o tirassem do cargo ele sairia dos escoteiros. Uma ameaça ou uma chantagem? – Não tinha certeza. Nunca aceite este tipo de coisa. Disse que iria pensar na punição e daria uma resposta na próxima reunião. Chamei a Patrulha e expliquei que a corte ia suspender o Marcinho. Todos sorriram. Sinal que não gostavam dele. Coloquei o tema em discussão entre eles. Resolveram fazer nova eleição. Foi escolhido o menor Escoteiro da tropa. O Pedrinho. Pequeno, raquítico. Fala mansa. Engano. Pedrinho colocou Marcinho na linha. Em pouco tempo a Patrulha se transformou.

                      Chefe Marcelo disse-me também que no sábado anterior mandou dois jovens que chegaram a sede uniformizados e ainda não tinham feito promessa. A norma na tropa era de vestir o uniforme só no dia que fizessem sua promessa. Isto sempre foi feito e o garbo e a boa ordem sempre foi orgulho da tropa. Mandei os dois de volta. Um deles perguntou se tirassem o uniforme podiam voltar. Não. Não podem. Só na próxima.

                    O "Chefe" Escoteiro Marcelo ficou ali me contando diversas outras situações. Fiquei pensando dos meus dias de "Chefe" Escoteiro e os meninos de outrora. Uma disciplina diferente. Nunca tive esse problema. Hoje isso não acontece. Vejo jovens que pecam pela indisciplina e alguns acham que ela inexiste. Poucos sentem que o castigo ou a penitencia não deve ser utilizada por nós. Castigo e penitencia no bom sentido. Nada de violência. Alguns dizem que deveríamos ter um conceito mais amável, como por exemplo, utilizar a relação de afeto e respeito, uma ação onde haja reciprocidade aceitando que alguns erros são próprios da juventude.

                      São conceitos que hoje me sinto em dificuldade, ou melhor, sem sintonia para agir como agia no passado. No entanto acredito que devemos a todo custo manter a disciplina nas sessões, baseadas no respeito mútuo. Quando me dizem que ordem unida não faz parte mais do escotismo fico pensando o porquê alguns insistem em misturar ordem unida com militarismo. Os jovens na tropa ou na Alcateia têm de ter respeito nas formaturas. Tem de saber se formar e o melhor é ensinar as bases primordiais em uma apresentação que pode até parecer militar, mas na minha modesta opinião faz parte inicial da disciplina que se pretende dar a uma sessão Escoteira.

                          Quando os chefes de uma sessão sentam-se com seus jovens e desconstroem e sabem reconstruir com uma boa discussão e fazendo ver a plenitude do significado e dos tipos de disciplina, não apenas a reunião corre mais facilmente e a aprendizagem se concretiza de maneira mais saborosa como escoteiros/lobinhos e os chefes descobrem que, reconhecendo a disciplina como ferramenta essencial às relações interpessoais, aprendem autonomia, exercitam a firmeza e conseguem, com mais dignidade, construir o caráter.


                        A simples ação de um Escoteiro ao pegar um papel de bala jogado no pátio ou na rua, já demonstra que no Grupo Escoteiro de origem se pratica uma disciplina Escoteira que merece o meu e todo nosso aplauso. Continuarei o tema em um próximo artigo. 

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Carta aberta ao Senhor Baden Powell.


Carta aberta ao Senhor Baden Powell.
Prezado Senhor Baden Powell.

                Desculpe esta liberdade de lhe chamar pelo nome e não pelos títulos que recebeu aí na sua boa Inglaterra. Sei que foi homenageado pela Câmara dos Lords e pela Rainha recebendo os títulos de Lord e Sir pelo seu relevante trabalho junto aos jovens, além do que foi aclamado como herói desta nação pela sua brilhante passagem no exército inglês. Inclusive me perdoe por escrever ao meu amigo diretamente sem usar os transmites legais aí no céu. Mas saiba que não tenho nenhuma pretensão de ser além do que sou. Não tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente. Nasci cinco horas depois que o meu amigo partiu para a eternidade. Acho que no dia oito e nove de janeiro do próximo ano ambos completaremos 74 anos, claro eu de idade e o Senhor da partida aqui do planeta terra.  Mas vou ser sincero. Parece que o conheço de longa data. Li muito ao seu respeito. E desde que entrei para o escotismo como menino que tento ser conforme o Senhor deixou em seus ensinamentos.

               Mas vamos ao assunto principal desta humilde missiva. Sei que não me conhece e acho que nunca ouviu falar de mim. Meu nome é Osvaldo Ferraz, moro em São Paulo capital, em um lindo país chamado Brasil. Estou preocupado com os rumos que está tomando o escotismo aqui. Eu nada posso fazer a não ser escrever e postar em blogs e no Facebook o que penso. Risos. Desculpe. Blogs e Facebook surgiram agora numa maquininha que tem a internet como diretriz para aposentados como eu. Essas maquinhas dizem alguns falam muitas “asneiras”, mas com fundo de verdade. Para lhe ser sincero não sei como anda o Movimento Escoteiro lá na sua terra e em outros países. Aqui temos um Diretor Internacional que sabe de tudo e ajuda sempre nas mudanças que está havendo no escotismo por aqui. Ele é um expert em mudanças copiando dos outros suas alterações. Mas Deus me livre criticá-lo.  Olhe Senhor Baden Powell aqui está mesmo tudo mudado. Os que estão hoje na liderança adoram mudar e sempre em nome dos novos tempos. Já mudaram tantas coisas que me sinto um peixe fora d’água.

               Se tiver tempo dê uma olhada no site da UEB. Acho que aí no céu deve ter internet banda larga não? O senhor vai encontrar dirigente trajando uniformes conforme suas escolhas pessoais. Tem agora uma tal vestimenta, ou melhor, um novo uniforme, mas resolveram batizá-lo com outro nome. Dizem que são dezesseis tipos a escolher. Fizeram uma tremenda festa na sua apresentação, mas juraram que muitos deram opiniões. Sei lá entende? Eu nunca soube de um que deu opinião. Calma quando ver as fotos, pois tem de tudo. Cada chapéu de fazer inveja. É calça curta, comprida, com meião e sem meião. Não acredita? Veja no tal site que lhe indiquei. Vai ver foto de dirigente assim. E as atividades nacionais? Mais de dez por ano. Não só deles da UEB e sim de cada região e cada distrito. São várias. Todos querendo mostrar que a sua é melhor e dizem por aí não tenho certeza e nem posso afirmar que a maioria é para fazer caixa. Não sei se é verdade, pois agora muitos vivem disto. Eles dependem dos registros para sobreviverem e com o preço nas alturas muitos não se registram mais. Claro a UEB dá uma colher de chá para os pobres. Coitados dos grupos escoteiros pobres. Dizem por aqui que escotismo é só para ricos. Não sei não. Muitos lutam para conseguirem manter seus meninos e meninas, ah! Desculpe. Agora as meninas tem vez nas patrulhas junto com os meninos. O Senhor sabe as Girl Guides para nós Bandeirantes foi criada para isto, mas como o modernismo hoje está de vento em popa, agora nós temos as meninas. A FBB ainda existe, resolveu também ter os meninos. E olhe Senhor Baden Powell elas as meninas são o máximo. Em muitos casos superiores aos meninos. Ah! Esqueci, mande minhas lembranças a Lady Olave.

                 Bem, já falei da vestimenta não? Totalmente descaracterizada. Uma barafunda sem tamanho. Eles adoram fazer isto. Mas sabe Senhor Baden Powell, aqui em meu país não conseguimos crescer. Já pensei em vários motivos e que são de domínio geral. Claro ninguém se incomoda. Providências? Algumas a quatro paredes feitas pelos dirigentes. Desculpe. Eles decidem tudo sozinhos. Os demais chefes acostumaram a receber a marmita pronta. Risos. E o pior poucos reclamam os demais aceitam orgulhosamente. Não sei se tomou conhecimento de um Chefe de Campo de Giwell Park, o Senhor John Thurman que em 1957 mostrou o que estamos fazendo e errando. Falou e escreveu coisas ótimas que os dirigentes atuais não levam em consideração. Uma pena. Já escrevi aqui sua carta diversas vezes. Não adiantou. Mas voltando ao crescimento. Hoje seu programa praticamente não existe mais. Por quê? Meu caro Senhor Baden Powell, dizem que vivemos uma nova era. Tudo moderno. Acampar como o Senhor fez em Brownsea? Nem pensar. Sistema de Patrulhas? Alguns ainda fazem e faz pena ver tantas tropas onde o Monitor não é nada. Apenas um representante de uma Patrulha de dois ou três que fica na frente com o seu bastão totem esperando o discurso do Chefe. Agora nós temos um curso para monitores que pomposamente chamam de Ponta de Flecha. Dizem que os monitores agora são os melhores. Ai, ai!

                   Olhe Senhor Baden Powell, sem querer ser dedo duro, tem alguns que me disseram que o senhor está ultrapassado. Dizem a boca pequena que o Senhor sempre foi “milico” e só sabe dar ordens e viveu a vida inteira marchando! Risos. Desculpe Senhor Baden Powell. Mas eles agora sabem como salvar o escotismo e olhe poucos ainda falam em seu nome. Quando mudam dificilmente colocam seu nome. Seus livros servem para saber o que foi no passado e não como deve ser agora. As etapas de classe? Esqueça Senhor Baden Powell. Aqui no Facebook fico sabendo que os jovens agora tem especialidade a escolher em ciências, tecnologia, desportos, e habilidades escoteiras. Neste último quase ninguém tem ou se interessa em ter uma de Acampador, Socorrista, Sinaleiro, Construtor de Pioneirias, Cozinheiro, Mateiro enfim aquelas velhas atividades que nós os velhos escoteiros tínhamos no passado. Sabe Senhor Baden Powell acampar hoje é um emaranhado de misturas de lobinhos, escoteiros seniores e pais. Aqueles acampamentos só com a tropa nos moldes de Giwell quase não existem mais. Pudera. Tem tantas normas que muitos desistem de antemão.

                      Senhor Baden Powell sou sincero. Quando ainda temos a frente das tropas ou alcateias Escotistas que se preocupam em reconhecer o valor do escotismo aventureiro, ainda vá lá, mas se quiser percorrer as fotos que andam por aí só verá chefes fazendo. É Chefe aqui, Chefe ali, caramba! Pensei que o escotismo era para os jovens e não os chefes!  Aprender a fazer fazendo? Nunca. O chefão sempre é quem faz mostrando para os meninos e as meninas que ele é o maioral. Morro de rir deles Senhor Baden Powell. Falam de tecnologias, de modernidade e quando estão em bandos (nunca em patrulhas) sabem o que fazem? Brincam no barro, rastejam, andam nas Falsas Baianas, Comando Crow, enfim não sabem fazer outra coisas.  Desculpe Senhor Baden Powell eles não tem culpa, pois aprenderam assim. Mas saiba que tem muitos ainda que fazem um bom escotismo dentro do método que o Senhor nos deixou. Agora temos cursos diferentes do passado. São cursos para administração, institucional, organizacional, curso para assessores, e alguns técnicos, mas sem aquele “Tchan” aos moldes dos aplicados em Giwell Park. E os manuais? Uma infinidade. Livros? Nunca vi tantos. Soube inclusive que até o questionário para os prováveis Insígnias tem dezenas de perguntas e nenhuma sobre Sistema de Patrulhas e tem estado que substituíram o questionário por um projeto. Projeto? Sei lá. Assim me disseram. O cara projeta o que quer e se o leitor gostar pimba – Insígnia nele. Mas olhe Senhor Baden Powell os cursos são mesmos diferentes. Lembra quando começou com eles em Giwell Park? Quando ficávamos em uma Patrulha acampados, vivendo o que o menino e a menina deveriam viver em um sistema de patrulhas? Mudaram tudo. Agora impera as novas normas técnicas de ensino. Cozinhar no campo ficou no passado. Dormir sob barracas nunca. Têm dormitórios, lanchonetes, refeitórios e se podem pagar uma taxa as comodidades de um mundo moderno está lá. Um deles me disse que o preço é pequeno. Inferior a um hotel cinco estrelas. Que coisa eim?

                      Bem Senhor Baden Powell não vou me alongar mais. Sei que eu já falei muito, e até acredito que alguns amigos meus que estão por aí no céu contaram o que está havendo. Breve eu estarei aí também. Mas quem sabe aqui eles conseguirão acertar? Claro, nada como antes em que cada um era responsável pela sua autoeducação e que os chefes se preocupavam com os meninos, sendo amigo, irmão mais "Velho" e sem pensar em escalar cargos como agora. Os insígnias Senhor Baden Powell a maioria só se preocupam em ser formadores, em pertencer à alta direção e meu amigo Senhor Baden Powell tem cada um lá que faz pena. Colocam-se como se fosse uma cópia do Senhor que nada tem a ver com sua figura. Uma arrogância desnaturada, um tal de dizer que eu sei o que os jovens precisam e consultas? Só rindo Senhor Baden Powell. Eles não fazem. São mais que o Senhor. Sabem tudo.

                      Senhor Baden Powell eu teria muito mais coisa a dizer. Ficaria longo demais. Eu agradeço pela sua atenção em ler esta missiva que não é mais que um desabafo, de um "Velho" Escoteiro que ainda sonha que podemos fazer o escotismo conforme o Senhor idealizou, com seus métodos e programas claro, pequenas adaptações da época moderna. Eu senhor Baden Powell acredito que se déssemos aos jovens um pouco do passado com alguns toques do presente iriamos acertar em cheio. Mas do jeito que anda as coisas em breve todos os jovens estarão fazendo escotismo virtual, sentados em uma poltrona e sonhando com o que não tiveram oportunidade de ter. Sabe Senhor Baden Powell eu gostaria mesmo de fazer esta experiência. Uma nova tropa fazendo o escotismo do passado, aventureiro, acampador e provar para os dirigentes que isto sim, é o que os jovens querem. Atividades escoteiras verdadeiras, pois o modernismo eles já tem em suas casas, na escola e junto aos amigos. Deixem-nos fazerem lá suas atividades modernas. No grupo e no campo irão aprender cidadania, atividades mateiras, aventureiras e tenho certeza que a evasão cairia pela metade ou muito mais. Mas enfim, não sei se isto um dia vai acontecer.  

                      Vou terminando por aqui. Desculpe ter tomado seu tempo ai no céu. Receba meu abraço cordial e sinceras manifestações de amor e consideração. Receba também o meu Sempre Alerta (desculpe aqui no Brasil é SAPS) Do seu amigo,

Osvaldo Ferraz.

sábado, 18 de outubro de 2014

Quando termina a motivação escoteira o que fazer?


Crônicas de um Chefe Escoteiro.
Quando termina a motivação escoteira o que fazer?

                    É difícil aconselhar. Quem não passou por isto? Tem hora que você desanima. Dá vontade de largar tudo e sair por ai. Outros ainda insistem, mas sabem que o caminho que estão seguindo não leva ao sucesso. Se procurarmos um serviço de autoajuda teremos vários. As belas frases de efeito pululam por todos os lados. Todas com belas palavras, mas que não nos fazem sentir revigorados como antes. O escotismo é interessante. No início tudo são flores, sorrisos, promessas, alguns até deixam as amizades que tinham em troca de novas que conquistaram. Nos primeiros meses, e até nos primeiros anos aqueles mais chegados que não foram catequisados espantam com tanto carisma, com tanta alegria e demonstração de que ele alcançou um novo patamar, uma nova vida. Eles dizem que agora tem uma nova filosofia de vida. Seria assim mesmo?

                  Dizem os poetas que o que mais sofremos no mundo não é a dificuldade, é o desânimo em superá-la. Não é a provação, é o desespero diante do sofrimento. Não seria o fracasso e sim a teimosia de não reconhecer os próprios erros.  Mas o maior poeta já tinha dito que tudo isto são palavras e palavras nada mais são que palavras. Eu já passei por isto. Inúmeras vezes. Os problemas são diversos. Familiar, profissional, falta de ética, de amor, de sinceridade dos que se dizem irmãos de todos e que vontade, que vontade meu Deus de encontrar um buraco e se enfiar nele. Claro tem os mais fortes. Eles não transmitem para ninguém seus desânimos. São fortes. Tem sempre uma explicação para tudo. Mas será que dizem a verdade?

                 Se notarmos bem a matemática Escoteira é simples. Trinta e poucas reuniões por ano. Somando as reuniões de sede, acampamentos e excursões que sabe podemos chegar a aproximadamente quinhentas horas anuais. Claro, prevendo quatro atividades (e aí considerei às vinte horas do dia) e considerando também nove meses de atividade, pois muitos têm férias em julho, dezembro e janeiro. Se eu estiver certo dedicamos cerca de vinte dias por ano ao escotismo. Claro que tem aqueles mais abnegados com o dobro de horas trabalhadas. Para uns uma eternidade para outros muito pouco. Mas porque então o desanimo? Olhem, existem vários motivos, mas para mim o principal deles é a decepção com o ser humano. Querer abancar o mundo e dizer que o líder é aquele que sabe liderar e ser liderar é fácil. Mas nem todos pensam assim. Tem os déspotas, que com o tempo a gente se sente ameaçado por uma força opressora mesmo vindo de alguém que se diz seu amigo e irmãos dos demais.

                Nestas horas é que todos nós sentimos falta de um aperto de mão carinhoso sincero. De um abraço fraterno, de um sorriso gostoso de uma palavra de carinho principalmente daqueles que convivemos em ambiente que achamos familiar no grupo Escoteiro. Tem aqueles que nos olham como se fossemos parte do todo, indispensáveis em todos os sentidos, mas nem sempre é assim com a maioria. Uns poucos nos veem como indesejáveis, subservientes, dispensáveis, e se pudesse diriam: - Vocês estão aqui para servir e mais nada! E então vem aquele desanimo aquela vontade de sumir de mandar todo mundo às favas. Nem sempre fazemos na hora. A promessa que fizemos é um nó que nos atou nos sonhos escoteiros. Insistimos e alguns dão a volta por cima, mas outros, estes não conseguem. Colocam o chapéu na cabeça e até mais. Fiquem com seu escotismo que não era o que pensava, ele diz! Quem sabe está aí um dos motivos da grande perda que temos de adultos que estão nos ajudando como voluntários, mas foram desconhecidos como tal.

                   Não é o programa somente que nos afeta. Nem são nossas finanças que apertam a todos os escotistas nas suas atividades. Não sei e até posso estar enganado, mas se todos que labutam na lides escoteiras, do mais alto escalão a aquele que está dando tudo de si não seriam bom se pensassem diferentes? Se um dia eles com suas carrancas ou seus sorrisos amarelos não poderia dizer:
- Meu amigo ou minha amiga, que alegria em te ver novamente!
- Meu amigo ou minha amiga, aceite meu aperto de mão sincero!
- Meu amigo ou minha amiga, eu posso te dar um abraço?
- Meu amigo ou minha amiga, eu quero que saiba que você é muito importante para nós, não nos deixe nunca, pode contar sempre comigo, pois sem você iremos perder muito na expansão do nosso Movimento Escoteiro.


                     E aí quem sabe, seu desânimo seria guardado lá bem no fundo do bornal, pois agora vamos acreditar que estamos vivendo entre irmãos escoteiros. E você quem sabe iria acreditar que não haveria mais os superiores, não haveria mais aquele sorriso de desdém, não haveria mais a conversa de esquina, a conversa de comadre. Ninguém iria desmerecer seu trabalho. Nós todos sabemos que não é fácil conviver com adultos. Com as crianças isto não existe. Ela queira ou não, são em sua maioria puros no pensamento palavras e ações. Mas olhe, de vez em quando é bom dar um passo a frente. Faça um pouco a sua parte. Seja o primeiro, desmanche o nó górdio e como dizia o nosso fundador e repetido por muitos, a felicidade só é completa quando você também conseguir fazer a felicidade dos outros! 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Passamos a fase da Torre de Babel?


O ontem é história, o amanhã é um mistério. Hoje é um dom que é por isso que chamamos
que o presente!

Crônicas de um Chefe Escoteiro.
Passamos a fase da Torre de Babel?

                              A Torre de Babel, segundo a narrativa bíblica no Gênesis, foi uma torre construída por um povo com o objetivo que o cume chegasse ao céu, para tornarem o nome do homem célebre. Isto era uma afronta dos homens para Deus, pois eles queriam se igualar a Ele. Deus então parou o projeto, depois castigou os homens de maneira que estes falassem varias línguas para que os homens não se entendessem e não pudessem voltar a construir uma torre com esse propósito. Esta história é usada para explicar a existência de muitas línguas e etnias diferentes. Não serve de comparação para uma grande participação entre irmãos escoteiros concordando e discordando de artigos e temas que publiquei.

                              Isto não é uma luta pessoal. Acredito mesmo que possa estar errado em muito do que comento e escrevo. Até justifico muitas vezes as colocações que fazem aqui no grupo e em minha página. É ruim ser o dono da verdade.  A UEB vem realizando uma serie de mudanças desde a década de setenta. Nos estatutos, no uniforme, no programa, em tradições simples que não precisavam ser mudadas. Nunca disse e nem direi que não devemos nos atualizar. Afinal o mundo todo se atualiza a cada momento. Mas existe a maneira correta. Não essa que promoveram e ainda estão promovendo. Nota-se que sempre tem aqui muitos defensores das colocações feitas pelos dirigentes. Nenhum deles, os dirigentes, se manifestaram. Dei boas risadas em ler um comentário de um Escotista a dizer que eles estão nos monitorando.  Isto lembra o que? Claro, eles só estão lendo e tirando suas conclusões. Monitorar? Suas atas para quem as lê, não passam de temas já votados por eles e aprovados, e outras tantas nas mãos de um ou outro para tomada de decisões futuras. Assim parece que vão levando as mudanças que até hoje não deram certo. E por favor, não estou desmerecendo ninguém. Sei do esforço voluntário de cada um. Mas quem se candidatou e foi eleito, tem a obrigação de dar muito mais que outros escotistas em suas sessões.

                            Interessante que em nenhuma destas atas publicadas está escrito que deveriam fazer uma pesquisa abrangente, saber as opiniões dos nossos escotistas e quem sabe uma consulta direta as bases ou cada um dos membros da associação. Repito, não sou contra a mudança, sou contra da maneira com que ela é imposta como se só eles tivessem o dom do saber, a última palavra, e pensar que sabem o que precisamos para nos desenvolvermos mais no escotismo. De uns tempos para cá muito se tem falado sobre a os atos do CAN e da DEN. Isto era “tabu” em um passado não tão distante. Já é ruim ficar sabendo de mudanças que não agradam, pior ainda é ficar sabendo por terceiros que determinado tema vai ser alterado. Francamente nas atas que leio não vejo quase nada sobre aprovações e pedidos de estudo de temas discutidos em Assembleias Regionais e Nacionais.

                            Em uma ata um membro da diretoria do CAN simplesmente pediu que se desse uma explicação, ou melhor, abrangência em algumas mudanças, pois ele sentia que estava sendo muito solicitado nas redes sociais. Se lerem bem a ata verão que foi uma ou duas frases perdidas ali no emaranhado das mais de seis paginas da ata. Interessante que todos pisam e repisam que o escotismo é para os jovens. Nesta ata no final foi feito um adendo de desculpas aos jovens presentes (com direito a participar e sem direito a voto) por não terem sido convidados a usar da palavra o que seria feito na próxima reunião do CAN. Ouvir os jovens?

                            São mais de quarenta anos. Os membros da nova Equipe Nacional de Gestão de Adultos, (antiga Equipe Nacional de Adestramento) no início da década de setenta resolveram que ela não mais teria assento nas Assembleias com direito a voto. Centenas de justificativas. Achei interessante, pois queiram ou não eles os membros se consideram uma elite dentro da estrutura Escoteira e como tal não deveriam ser ouvidos? Claro, muitos deles são membros, mas eleitos por direito ou não de outras formas. Lembro bem que não sou contra as modificações sou contra a forma como são feitas. Um ou dois falam pelos outros, apresentam suas ideias são discutidas em clube fechado, votado e aprovadas. Chegam ao cúmulo de decidir o que os jovens querem sem um consulta direita a eles.

                           Dizer que qualquer um de nós (menos eu, não fiz o registro e não farei para evitar dissabores de ter de enfrentar uma Comissão de Ética) podermos ser eleitos é uma falácia. Comparo isto à eleição do Senhor Lula a presidência da republica. Somos milhares e citar um ou dois que conseguiram não serve como exemplo. Muitos aqui insistem na transparência. Ela até hoje não existe. Enquanto um Supremo Tribunal Federal é transparente nas suas ações, nós os membros do escotismo nacional não somos informados de nada. Dos processos que se fazem com outras organizações, baseados em qual motivo. Processos que frequentemente estados estão julgando membros por conduta não previsível na visão deles, e assim só vamos tomando conhecimento por terceiros ou quando surge em uma Ata de tempos em tempos. O Informativo Sempre Alerta é um amontoado de Marketing da própria organização.

                             Não tenho como comentar todos que aqui deram vasão nas suas ideias. Impossível. Mas mesmos os que discordam e outros que concordam e também aqueles que sugerem, em fico contente. Aqui no Facebook é histórico. De uns tempos para cá surgiram diversos grupos que escotistas de todo o país que agora sentem a liberdade de opinar. Isto não é válido? Não seria melhor abrir um canal mais próximo com a UEB? E por favor, não me venham dizer que as mudanças e tudo que colocamos estão sendo feitas. São quarenta anos. Tempo demais. Fica, portanto meu agradecimento àqueles que resolveram se manifestar. Isto é importante. Uma voz a mais. Que seja em concordância com as diretrizes que a UEB vem realizando ou não. Para mim importa agora é que existem vozes no Brasil inteiro que querem se manifestar. Quer falar, quer cobrar o seu direito de ouvir e ser ouvido e claro votar e ser votado.
Obrigado.


Uma pessoa que faz uma pergunta é um tolo por cinco minutos. Uma pessoa que não faz
É um tolo para sempre.


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

“Castas” – existem mesmo no escotismo?


Conversa ao pé do fogo.
“Castas” – existem mesmo no escotismo?

“Na sociedade liberal, vivemos em uma cultura onde muitos acreditam que qualquer um pode ascender em termos sociais e econômicos por meio de riquezas acumuladas. Contudo na Índia, trabalho e riqueza são parâmetros insuficientes para que possamos compreender a ordenação que configura a posição ocupada por cada indivíduo. Nesse país, o chamado regime de castas se utiliza de critérios da natureza religiosa e hereditária para formar seus grupos sociais.” Entende-se em sociologia, que castas são sistemas tradicionais, hereditários ou sociais de estratificação, ao abrigo da lei ou da prática comum, com base em classificações tais como a raça, a cultura, a ocupação profissional, etc.

               Sei que muitos estão achando graça, mas olhe preste atenção e vais ver que tem um bem perto de você que se acha previlegiado. Sem perceber ele já pertence a “casta” ou assim pensa. Pode ser pelo cargo, pelo seu tempo de movimento ou mesmo pelo seu gráu de conhecimento escoteiro. Portanto pertencem a uma “casta” importante. Os famosos “chefões”, “grandes chefes” “Velhos Lobos” Formadores, Insígnias, Assistentes Regionais, Distritais e muitos outros títulos que existem por aí. Os novos ficam admirados, desejando ser igual e lutam por isso. (nem todos) Os demais que não ligam para isto acham isso patético não dando a menor atenção a estes que se acha acima da fraternidade que tão bem nos caracteriza.

              Voce não acredita? Ou voce é humilde o bastante para não ver ou é inteligente o bastante para deixar passar ao largo e não rir. Outro dia comentei com alguns amigos que um dia se continuar assim, teremos um deles dizendo – Sabem com quem está falando? Risos. Bem, sob o ponto de vista linguistico é uma frase feita. Talvez o agravante do singnificado encontra-se justamente nas circunstancias em que ela é proferida. O tom de voz, o status de querer ser. Risos. Estão rindo eim? Mas olhe ainda existe em nosso movimento esta casta.

             A casta dos dirigentes, a casta dos Insignia de Madeira, de Comissários, de Diretores e para completar a casta da equipe dos formadores. Esta é incrivel a subserviencia para conseguir mais um “taquinho”. Conheci um que fez tudo para conquistar um deles. Quando recebeu ficou doente por cinco meses alem de sentir uma dor de dente enorme. Maldição? Risos. Alô! Sem generalizar. Só alguns que ainda não se tocaram que o escotismo é uma grande fraternidade e que vivem a “jactar-se” de tudo o que somos, mas não fazem o que sempre fomos. Amigos e irmãos dos demais escoteiros. Fiquem tranquilos. Eles são menos de 5,5% do nosso efetivo adulto. Portanto uma insignificância. Mas como são chatos!

              Veja bem o que comentou Fernando Pessoa, um célebre poeta – Às vezes ouço passar o vento, e só de ouvir o vento passar vale a pena ter nascido. Risos. Isso não diz nada, é apenas um poema. Melhor continuar o raciocinio dele.  – Precisar dominar os outros é precisar dos outros. O chefe é um dependente. Acho que compliquei mesmo. Melhor é voltar à casta. Só não vê quem não quer. A uma sede de poder absurda sendo praticada em diversos orgãos escoteiros. Do mais simples ao mais importante. Não sei bem quem seria o mais importante. Os lá de cima ou os aqui de baixo. Risos.

              Mas seria tão bom que não houvesse a casta. Seria dificil é claro. Um dia disse para mim mesmo: Amigo, se houvesse ganhos financeiros no escotismo seria uma luta desigual. Se sem salário a sede do poder é grande e com o salário? Graças ao bom Deus estes são em número irrisorio. Mas como irritam. Não se tocaram ainda. Andam dando pulinhos, olham para você como você fosse um “coitado”. Se por acaso encontram outro acima dele, correm para bajular. Risos. Não estão acreditando? Tentem participar onde a “casta” se reune. Todos sabem onde. Risos.

              Pois é. A casta existe. Pelo menos para mim. Eu vivi tudo isso no passado e vejo até hoje no presente. Interessante é que pouco se manifestam. Fecham-se nos seus cargos. Consideram-se da nobreza. Falam pouco. Ar professoral. Claro, são superiores, eles pertencem à casta dos nobres. Dos aquinhoados com o poder. Eu peço a Deus por eles. Acredito que isso é antigo. Quem sabe BP conheceu alguns antes de fazer sua viagem. Quando no passado estive em vários seminários nacionais e sul americanos e até em um jamboree, fiquei boquiaberto. A casta fazia parte de muitos paises. Não era só daqui não. E o pior de alguns jovens tambem!

              Cheguei a ver e tive que conter o riso de um jovem americano com uma turba atrás querendo trocar distintivos e ele não dando à mínima. E os adultos chefes então? Minha nossa! Tinha cada um que precisava fazer o sinal da cruz e passar de lado. Graças a Deus que tinham milhares que eram de uma humildade enorme. Por eles valeu a pena as centenas de dólares que gastei. 

                    Mas chega por hoje. Um dia tenho certeza todos irão se abraçar e dizer: - Meu amigo, a empatia é muito útil para nos escoteiros. Não seria bom se voce fosse leal, cortês, amigo e humilde? Não seria bom se falasse bom dia, e dizer eu gosto de você? Não iria demonstrar que és educado e tem respeito pelos demais? O fato por voce saber mais, ter um lenço mais bonito não significa que não possa ser cordial e ajudar de maneira gentil aos seus irmãos escoteiros. Mas faça isso de uma maneira simples para que todos possam ver em voce um exemplo bom a ser seguido.


E abaixo a “casta” escoteira. Risos e risos.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O show de Truman.


Conversa ao pé do fogo.
O show de Truman.
                     
                    Um show para ninguém botar defeito. Ah! Desculpem não é um reality show. Nosso amigo Truman que serviu para divertir milhões de pessoas em todo o mundo aqui é real. Quem sabe só ver até que ponto escondemos de nós mesmos as verdades que ninguém gostaria de ver. Seria a desilusão do show? Pode ser. A realidade para uns se apresenta como um verdadeiro show da vida. Para outros uma ilusão da realidade. A felicidade é esta? Perguntam-me. Sim. Você mesmo pode ver a câmara 2 – Ela focaliza um lindo sorriso de um jovem escoteiro bem uniformizado com a vestimenta. Está lá no site dos famosos. Quer maior felicidade? Parecem emoções reais não? Veja a câmara 1 – Centenas de jovens a sorrir em uma atividade qualquer. Ei? E a câmara 5? – Ela não mostra aquele jovem que sonha em ir à atividade nacional e não pode? Ora era só oitocentos e poucos reais. Quem mandou ser pobre e morar em Brejo Seco? Corta!

                    Não podemos perder nada deste show. Que tal aquela Chefe que foi defenestrada da tropa porque não aceitou as imposições do seu dirigente do grupo? Valeu seu tempo a frente da tropa? Valeu seus filhos praticantes do show? Democracia? Melhor falar no Aécio e na Dilma. Ops! Corta! Câmara 9 tente pegar um ângulo melhor na chegada dos jovens a Aventura Sênior Nacional. E não esqueça o Chefe na reunião internacional lindo com a nova vestimenta. Este sim é um momento sem igual. Câmara 11 preste atenção, vá de leve à imagem do dirigente sorrindo como a dizer que a felicidade dos jovens também é a dele! Camaraman seja prudente, nossa imagem tem que ser mostrada como realidade. Ela não é uma única ilusão da realidade, ou será que é? Câmara 13! Que isto? Corta já. Ninguém quer ver a imagem da escoteira sendo suspensa por 90 dias! Ainda mais que seus pais não foram comunicados!

                      Isto mesmo câmara 15. Mostre o nosso novo site dos famosos. Lá está escrito as belezas de um Chefe obediente, bem formado. Quem está nos assistindo sabe que a seriedade é nosso lema. Não é isto câmara 18! De novo? Deixe este Chefe reclamão que diz ter 33 anos de atividade desiludido a dizer que vai sair. E daí? Quem se interessa? Deixe que ele se vá. Não precisamos dele! Tantos já se foram e ninguém incomodou. Muito bem câmara 20. Pegue bem o novo Relatório Anual de 2012. Ele mostra nossa pujança. Só crescendo... Para trás! Temos que mostrar por imagens que a ilusão é acreditar, que somos o que mostramos no show. Produção! Mande embora o câmaraman da 23. Já disse para ele não filmar estes chefes “pedintes” de relatórios financeiros de atividades nacionais? Onde já se viu querer ver o balanço financeiro de tudo? – Melhor assim câmara 28, agora melhorou. Pegue bem a imagem dos novos dirigentes eleitos daquele estado. O sorriso deles é contagiante. Eles vão mudar o mundo Escoteiro. Isto vai mostrar a todos que temos democracia!

                      Aprendam todos participantes deste show claro aqueles que batem palmas para tudo. A distinção entre o passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente. Não foi o que disse o Einstein? Portanto temos que mostrar as coisas boas. E só temos boas, pois os que dizem que temos coisas ruim devem ser defestrados e jogados para debaixo do tapete. Processo neles! Vamos exigir ética para eles, palmas e louvores para nós. – Isto mesmo câmara 31. Um close em mim! Obrigado. Sou lindo mesmo. Eu mereço. Mas não digam que os formadores no Brasil praticamente decidem tudo! Nada disto. Mentira pura! Pare por favor, câmara 34. Corta! Ninguém quer saber se foi eleita a situação ou oposição. Isto não existe entre nós! Importa o show. O show da vida, o show da felicidade.

                      E o show não para. Nem tudo foi mostrado ao vivo como o de Truman. Mostrar as reuniões dos chefões? Dos diretores e presidentes? Necas. Lá não se fala no menino pobre de Brejo Seco. É preciso mostrar a pujança do nosso movimento. Já pensou? 24 horas no ar? E nós? Também temos nosso show? Dois? Isto mesmo, um dos sorridentes, aplaudindo, dizendo amém. E o outro show dos desiludidos, dos injustiçados, dos desprezados, que show eim? Mas isto não importa, já dizia Cesar em Roma que o povo quer pão e circo. Neste show ele é dado em forma de imagens. Sempre positivas. As negativas? Escondem-se. A menina suspensa, o Chefe expulso, a Chefe defenestrada, o antigo desiludido, a situação no poder, a doce ilusão da corte, de ser mais um desta casta privilegiada. Pois é. Foi Goethe quem disse que o maior problema de toda a arte é produzir, por meio de aparência, a ilusão de uma realidade grandiosa? Luz! Câmara! Ação! No ar... A maior organização de todos os tempos! O Show da vida! 

O povo nunca é humanitário. O que há de mais fundamental na criatura do povo é a atenção estreita aos seus interesses, e a exclusão cuidadosa, praticada sempre que possível, dos interesses alheios.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A luta pelo poder no escotismo.



Se não acreditas que ele exista não leia este artigo.

Muitas pessoas pensam que a felicidade somente será possível depois de alcançar algo, mas a verdade é que deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz.

As crônicas de um Chefe Escoteiro.
A luta pelo poder no escotismo.

              Eu tinha um amigo meu compadre já falecido que sempre me trás boas lembranças. Eu morava em Sampa e ele em Belô. Grande sujeito. Sempre com um sorriso nos lábios. Aquele sim era um protótipo bem feito de que ser feliz é fazer os outros felizes. Nunca teve sede de poder. Sei que foi um DCIM famoso, mas não sei se ainda é lembrado por todos que o conheceram. Fiz o meu primeiro avançado com ele. Éramos de patrulhas diferentes, mas nasceu ali uma grande amizade. Tornamo-nos íntimos em família e além da amizade fomos e somos compadres. Sempre quando vou a BH faço questão de visitar sua família. Este preâmbulo é porque estou sentindo nos últimos anos uma busca enorme pelo poder no escotismo. Ele o meu compadre era inverso disto. Lembro que quando deixei a função de Regional não foi fácil conseguir outro para assumir o lugar. Claro que tínhamos muitos capazes, mas não havia motivação para assumir cargo tão elevado. E na Diretoria? Uma luta.

             Não havia ainda a sina do Grande Chefe, do Velho Lobo. Lembro-me do Chefe Darcy Malta. Tinha pose, mas estava sempre junto e presente com os chefes e a escoteirada. O conheci melhor em um Acampamento Distrital de Patrulhas. Não ficava quieto, sempre aqui e ali conversando sugerindo e dizendo que queria aprender. Teve a pachorra de mesmo sendo um quatro taco sentar comigo no subcampo sênior e trocar ideias por horas e horas. Nos grupos Escoteiros era a mesma coisa. Aceitar a função de Chefe de Grupo não era fácil. Claro havia como existe até hoje os grupos bem estruturados. São grupos onde bons escotistas conhecedores nasceram e ficaram ali para sempre. Em sua maioria a uma liberdade de ação muito grande sem contar que a democracia faz parte de seu habitat. Lembro muito bem quando precisava fazer dezenas de Indabas para tentar eleger um Comissário Distrital. Não era fácil. Ouve um caso em certa cidade que um professor foi eleito quase por unanimidade. Não queria assumir. Dizia que se sentia bem na Tropa.

           A Equipe de Formação era unida. Não éramos muitos, menos de quinze, mas pau para toda obra. Não sei se em todos os estados era assim também, mas algum que conheci de perto a tônica da união e respeito era de praxe. Claro que nem tudo que reluz é ouro. As discordâncias, as desavenças e a discórdia nunca deixaram de existir. Desde aquela época que eu me pergunto – Porque esta sede de poder? Não temos salários, não temos projeção nacional a não ser entre os membros do escotismo. Mas nas últimas décadas existe uma luta surda pelo poder. Os que entram não querem mais sair e muitos que estão fora querem entrar. Alguns se tornam Caudilhos em seu estado não faltando aqueles que tentaram ser um deles a nível nacional. O sonho em ser um membro da equipe de formação sempre existiu. É um status que ninguém abre mão. Quem se inicia é de uma disciplina e obediência aos mais aquinhoados que chega a fazer pena. Em alguns casos humilhante e isto não é próprio do bom escotista.

             Tenho escrito ultimamente sobre a democracia escoteira. Como acredito que ela não existe no escotismo as lideranças se sentem libertas para pensar por todos nós. Eles dizem que sabem o que precisamos. Fazem programas que praticamente são impostos de cima para baixo. Não perguntam nunca se é isto que queremos. São Acampamentos Nacionais, Regionais, Mutirões, Cursos de criatividade duvidosa, Cursos de Monitores, encontros de lobinhos em nível distrital e nacional e assim vão aparecendo os novos donos do poder. Exemplo nato é a vestimenta. Imposta de cima para baixo e se houve consulta não chegou a dois por cento dos associados. Dificilmente aparece alguém para programar grandes indabas distritais, regionais, mutirões etc. para que os participantes possam discutir o que pensam e o que querem. Aí sim quem sabe boas idéias poderiam surgir. Mas isto não se faz. Cada um que assume uma função acha e luta pela sua nova ideia e quando assustamos lá estão os chefes da sua área fazendo quem sabe o que não querem, mas o Caudilho já tem tudo programado e ai de quem discorda.

             Durante as ultimas eleições eu pude checar até onde os escotistas são figurativos. Cada chapa apresentou seu programa. Cada uma prometeu mundos e fundos. Faz parte do jogo político. Não vi e posso estar enganado, nenhuma chapa com propostas de ouvir as ideias de todo seu estado, o que deveria mudar, quais as atividades poderiam ser desenvolvidas, quais os cursos que mais seriam procurados, se estão ou não a favor da uniformização imposta pela UEB, se os estatutos não deveria ser motivo de uma discussão ampla para prováveis modificações. Seriam tantas coisas para “vender o peixe” aos associados que ninguém pensou nisto. Afinal eles sabiam ou achavam que sabiam o que cada um precisa. A mesma coisa acontece de cima para baixo onde o Chefe diz - Eu sei o que os “meus” Escoteiros querem. “Meus” lobinhos não reclamam. O “meu” Grupo Escoteiro está bem estruturado. Eu sei o que os “meus” chefes querem. E assim vai o Distrito a região e nacional. Os caudilhos estão lá às centenas.

               Temos caudilhos por todo o lado. Desde os chefes de sessões, dos grupos, dos distritos regiões e nacional. Existe uma luta surda para ser da equipe do presidente. O escolhido logo quer mostrar serviço. Meu Deus! Que serviço? O dirigente não deveria ser o primeiro a ouvir o que todos querem? Mas isto é um vicio nacional. A própria UEB sempre foi assim. Lá tem caudilhos aos montes. Antes se perpetuavam no poder agora dizem que isto não acontece mais. Engana-me que eu gosto. Risos. Mas não se enganem aqueles que passaram a bola para frente sempre estão com o apito na mão. Eles ainda são os donos do jogo. Não sou psicólogo, nem pedagogo. Não entendo nada do que Sigmund Freud foi o papa. Mas esta sede de poder sem salário não é honesta. E mesmo que bem paga não seria assim. As grandes corporações com seus CEOS estão dando um novo formato na estrutura de suas fábricas, lideranças e até países se organizam sobre este prisma.

                 No escotismo pelo que vejo nada muda e nada se transforma. Tudo vem lá de cima dos órgãos internacionais. Eles já são mestres disto. Uma grande FIFA onde ninguém quer perder o poder. Eu não sei não e nem posso afirmar, mas me disseram que quem manda no escotismo nacional são alguns poucos membros detentores do poder da Equipe de Formação. Verdade ou não no passado era assim. Ela decidia e os demais seguiam. Um amigo me disse uma vez que temos alguns escotistas que nunca foram nada na vida em termo de poder nas suas atividades profissionais. No escotismo encontraram um manancial aberto. Sei que isto é meia verdade. Tem muita gente boa em postos na hierarquia da UEB. Mas o dia em que um Caudilho apresentar um plano de desenvolvimento visando ouvir as opiniões de norte a sul do Brasil, mesmo que isto leve anos para se chegar a meio termo então darei minha mão à palmatória. Enquanto isto irá pipocar em todas as eleições as promessas, os planos mirabolantes a espera do reconhecimento por parte dos comandados.


Um grande sábio pede a Deus mais sabedoria, mais conhecimento, mais entendimento, mais compreensão, mais amor, mais prudência, mais paz; mas o insensato só pede riqueza material, sua ruína é uma questão de dias.   Sapienciais 3:5.