Olá! Tô te
esperando 2018!
Ô lá lá! Lá vem a tarde chegando,
pingos brilhantes caindo do céu produzindo uma pequena chuvinha e eu aqui
hibernado neste quartinho só meu. Estou tentando viajar nas “tetas” dos meus
escritos para contar do ano que vai embora. Começo “cavoucando” meus guardados
de contos, para postar nas páginas da minha máquina do tempo que vai me levar
para lugares que nunca vi e quem sabe nunca verei. Olhei os escritos e contos
de BP... Humm! Hoje não. Quem sabe uma cantiga de lobos do Waingunga? Não dá! Mudei
para os contos dos escoteiros, daquela bela escoteira, procurei os contos farsantes
que escrevi nas asas da imaginação.
Deletei um que já estava
pronto, que não gostei e que poderia ofender alguém. Vai publicar o que Velho
Chato Escoteiro? Decida velho rabugento! Não sei. Tem que ser pequeno se não
ninguém vai ler. Risos... Eu devia escrever livros, quem sabe “enricaria”
assim? Tem hora que vejo meus amigos distantes como o Coelho apressado de
Alice... “Ai, ai, ai"... Vou chegar atrasado demais! Educadamente eles me
surpreendem e dão um curtir em todas as páginas que publiquei. Leram? Nem prá
onça chefinho! E eu me transporto até onde ele ou ela está, no trabalho ou no
acolá, tiro o relógio do bolso em um colete vermelho listrado de branco
sorrindo e correndo para Alice não alcançar...
Mas eu gosto disto. Sei
que um dia irei parar e nem vou saber se ainda lembram-se de mim, me procurando
para expulsar o “monstro” (Alice) na festa louca do chá, e o Chapeleiro Louco
juntando com a Lebre de Março, tentando consertar seu relógio atrasado. Meto o
dedão no teclado, pá, pá e pá! Todos os dedos correm pelas teclas obedecendo às
ordens da minha mente afiada e as palavras surgem aos borbotões. Pergunto-me em
boa hora: - O que queres e o que procuras que já não tem escrito?
Nada de interessante. Se o
acampamento acabou, se os vagalumes pegaram a estrada do Firmamento, não restou
ninguém. Ah! Então é isto? O ano vai acabar? Vai embora para sempre? Quem vai
ficar no seu lugar? 2018? - Bom isto seja bem vindo, abraços e beijos para você.
Mas olhe ano novo meu amigo, atenda, por favor, meu pedido, não deixe ninguém
chorar, ensine-os a sorrir e cantar! E então quando vier 2019 se eu não estiver
mais aqui diga a todos, por favor, eu me vou, mas deixo uma lembrança, uma
saudade de todos e meu “mais maiô de grande” aquele velho conhecido... Um
grande e fraterno abraço!
Chefe Osvaldo, vulgo Vado um
Escoteiro!