sábado, 4 de agosto de 2018

Hoje tem reunião, E quem sabe acampamento?



Hoje tem reunião, E quem sabe acampamento?

È bom demais acampar, Colocar a mochila as costas,
Sentir o peso gostoso, ir por estradas sem fim.
Parar para descansar, olhando as flores silvestres,
                                    Admirar o sol poente a seguir no horizonte,
A procura das montanhas de marfim.

Uma patrulha ao lado, colocar o pé na estrada.
Sentir a brisa no rosto, cantar uma canção bem bolada,
A patrulha marchando em fila, o suor deixando marcas,
E esperar o "Chefe", Que vai dar a bela ordem:
- Parando escoteirada! É hora de descansar.

É bom demais chegar lá. Onde vai ser o nosso lar,
E ali vamos viver, amando a nossa patrulha.
Vivendo com aquela turma, correria nas barracas,
Construir um pórtico um fogão, todo ele feito de barro,
Na mesa a quadrada uma costura para orgulhar.

A tarde um banho gostoso em um riacho qualquer.
A noite deitar na relva ver o céu, acordar de madrugada,
Ouvindo o cantar da passarada sentindo o orvalho cair.
È gostoso na barraca, descansar de uma luta,
De um dia de labuta já é hora de dormir.

E quem já sentiu a fumaça, do fogão à lenha queimando,
Do alegre cozinheiro, com os seus olhos vermelhos,
Como se fosse chorar, e sorrindo ele sabe,
Que não é só a amizade é pertencer à equipe,
De meninos de estipe, fraternos e aventureiros.

E olhar as mãos, com muitos calos marcados,
Pois o facão e o machado, o sisal e o cipó,
Não perdoam a ninguém. Disso sabemos todos,
Ali são bons mateiros, gente boa. São escoteiros,
Se no jogo cair na grama do acampamento.
Dê risadas com amigos, pois ali é só união,

E quando a noite chegar, na porta de sua barraca,
Faça um pequeno fogo, sinta a alegria, de ver,
A Patrulha aproximando, um café quente e fervendo,
Conversas jogadas fora, sentir saudades da escola,
Da namorada amada, da mãe que não há momento,
Alcançar o seu intento, beijar seu rosto e sorrir.

É gostoso é bom demais, sentir o cheiro do mato,
Ouvir o som do regato, o cantar de um sabiá,
Um vagalume perdido, o uivo de um lobo guará,
Lá ao longe bem distante, nas montanhas verdejantes,
Onde ele uiva errante, onde é o seu habitat.

Gente que coisa boa, beber água da nascente,
Tão fresca e cristalina, de olhos fechados sorrindo,
Sentir o orvalho caindo, no rosto daquela manhã.
Do som da passarinhada ao anunciar nos gritantes,
Até o grilo falante, cantante ao alvorecer.

Como é linda a alvorada, ver a bandeira arvorada,
Em um galho firme qualquer e fazer à saudação,
Sentir-se um patriota, saber que a maciota.
Não faz parte do saber. Ver a Bandeira tão verde,
O vento soprando forte, representando a nação.

Dizem que somos meninos, que amamos o escotismo,
Que amamos as flores silvestres, olhar olho no olho.
A formiga que não para, A coruja que não ri,
O tatu que se esconde no seu buraco infernal.

E lembrando-se da verdade e sem fazer alarde,
Seja na sede ou no campo, seu saber estás buscando,
Para ser alguém amanhã. Bom demais ser Escoteiro,
Correr em busca do tudo, sentir no corpo o orgulho,
De cumprir a promessa a lei. Está é nossa missão.

Não esquecer a promessa, e tudo que prometeu,
Que seria homem honrado, do escotismo apaixonado,
A correr montes e vales, em busca das aventuras,
Que só podemos encontrar, no nosso escotismo amado.

Você que fica não chore, com nossa brusca partida,
Mas se um dia quiser, estamos em qualquer montanha.
Vá com sorriso nos lábios, coloque sua mochila,
Aprume a sua bandeira, Cante uma bela canção,
Um lindo sorriso no rosto, E venha nos encontrar.

Procure-nos na rosa dos ventos, esperamos com alegria,
Olhando sempre o horizonte, esperando por você,
A surgir atrás dos montes e dizer com muito orgulho:
Meu irmão acredite, eu aprendi a ser mateiro,
Agora eu tenho orgulho, eu também sou Escoteiro.
Chefe Osvaldo