quinta-feira, 19 de abril de 2018

Matar ou morrer! Já leu? Não? Veja uma pequena parte da historia: - O FANTÁSTICO JOGO NOTURNO NA ILHA DO GAVIÃO NEGRO.



Matar ou morrer!
Já leu? Não? Veja uma pequena parte da historia:
 - O FANTÁSTICO JOGO NOTURNO NA ILHA DO GAVIÃO NEGRO.

            Dezoito horas e quinze minutos. Sinaleiro ouviu um trovão no céu. O foguete do Chefe Nemo parecia um tiro de canhão. Os patrulheiros da Falcão tremeram. Dominó olhou para Sinaleiro de olhos arregalados. – Calma Dominó é só um jogo. Lembre-se você é um falcão e um falcão não tem medo! Olhou para os outros dizendo: – Logo que entrarmos na mata vamos nos separar. Não ficar longe mas nunca juntos. – Fechem os olhos por dois minutos e vão se adaptar logo a escuridão.  

              Continuou: - É um jogo e temos de matar para não morrer.  – Sinaleiro riu baixinho. Sabia que seria uma barra chegar ao Forte. Quase três quilômetros. Todos monitores receberam o mapa da selva. Andaram menos de cem metros e a trilha sumiu no meio da mata. Amarrou a bússola em seu pescoço. A senha era o grito do Sabiá Laranjeira. A selva estava muda. Nenhum som.

          Corredor tinha orgulho de sua patrulha. Treinaram semanas o grito do bugio com perfeição. Camuflados Corredor e os patrulheiros não sentiam medo. Era uma Patrulha unida. Anos juntos fazendo escotismo. Tinham histórias para contar. Ninguém disse nada quando entraram na mata e a escuridão os pegou em cheio. Quase não viam nada. Montanha parecia dominar a escuridão. Olhos abertos para não ser morto desprevenido. Sabia que mataria mais de dez. Jurou que seria o campeão.

            Eram peritos em andar em matas. Inclusive à noite. Ficaram cinco dias treinando como rastejar em florestas. Sabiam que poderiam perder, mas seriam páreo duro. Deram uma parada. Corredor só ouvia a sua respiração. E a mata? Ela não respondia? Porque este silêncio? Aqui não têm animais e pássaros noturnos?

              Professor olhou com carinho para Pequeno Polegar. Ele fingia que não tinha medo, mas Professor sabia que ele tremia. Fique ao meu lado disse! Noviço, entrou há quatro meses. Parecia um lobinho apesar dos seus onze anos. Fora Lobinho Cruzeiro do Sul e chorou muito quando passou para a tropa. Mas quem não chorou? Professor conseguiu que sua tia fizesse oito toucas ninjas negra. Ficaram ótimas. Dava para impressionar principalmente à noite.

               Fez o possível para treinar os patrulheiros da Lobo Cinzento na mata do Onça. Esqueceu-se de treinar uma senha, mas sabia que sempre estariam por perto se fizesse algum sinal. Sinal no escuro? Faltava pouco para começar a matança. Matança? Isto não o preocupava. Interessante é que sentiu que a floresta se calava. Nenhum sinal mortal parecia viver dentro dela.

            Dentuço sussurrou para Centeralfo. – Estamos nos distanciando! Não podemos nos dispensar e sumir na escuridão da selva. – Têm razão Dentuço, chegue perto de cada um e diga para ficarmos próximos. Os patrulheiros da Patrulha Quati eram na maioria fortes, altura normal, mas bem maiores que os outros Escoteiros das demais patrulhas. Centeralfo não sabia se seria uma vantagem ou desvantagem. Todos se achavam vencedores do jogo.

             Eram vitoriosos nos jogos de Scalp. Ganhavam com facilidade o troféu eficiência. Centeralfo era um grande mateiro. Conseguiu tocar um quati e um tatu sem perceberem sua presença. Assustava com a floresta calada. Por quê? Olhou para cima, para os lados, com dizem os lobinhos abriu os olhos e os ouvidos e nada. O único som que ouviu foi de um estalo de um galho que alguém da patrulha pisou.

               Chefe Nemo, Chefe Euclides, Goiabada e Calango os seniores estavam calados próximo ao Forte. Sentados um ao lado do outro na Pedra Grande onde montaram seu staff. Todos de olhos na floresta. – Diabos pensava Chefe Euclides, que coisa esquisita! A mata não fala? Era mesmo de assustar. Não havia lampiões acesos. Nem tochas. Essas só às cinco da manhã onde todos se encontrariam. O relógio marcava uma meia. Chefe Nemo não gostava do que estava acontecendo.

               - Jogo é jogado e lambari é pescado pensava. Sentia algum fantasmagórico no jogo. Almas do outro mundo dizem não gostar de ser incomodadas. A ilha era uma delas? Não preparação não viram nada. Três meses dentro da selva. Os pássaros cantavam, os bichos corriam prá lá e prá cá. Ouviram um estalo. Outro e parou. Goiabada o Sênior levantou e pegou um bastão. Não tinha medo de alma do outro mundo. Que venham os demônios, estou preparado. Gostava de um jogo Quebra-pau. Calango outro sênior olhou para cima e assustou. Um enorme Gavião Negro voava nos céus. Era um vulto fantasmagórico e não esperado.

              Trinta Escoteiros avançavam cautelosamente na floresta escura. Ninguém via ninguém. Cada Patrulha escolheu um canto da ilha. Três da manhã. Eles sabiam que breve iriam se encontrar. Que Deus tivesse piedade de quem corresse, seria presa fácil ao ficar longe dos seus amigos. Nenhum som. Só se ouvia a própria respiração. Era uma aventura inesquecível. Pensavam que seria a única. Rezas e orações pipocavam nas mentes dos escoteiros. Nervos a flor da pele. Professor suava, não tremia, mas estava em uma situação anormal que nunca aconteceu com ele.

             Sinaleiro de olhos arregalados buscava na floresta algum sinal. Os patrulheiros sumiram de sua vista. Corredor pela primeira vez na vida teve medo. Isto é anormal pensou. Onde estão todos para lutarem? Que espera infernal. Centeralfo parou. Sua respiração ofegante. Medo? Impossível, Centeralfo não sabia o que significava a palavra medo. Sentiu um barulho esquisito, era um galho de árvore a toda velocidade em direção ao seu rosto. Não deu para desviar.

             Sinaleiro via a sua frente uma figura espectral pulando freneticamente como se fosse um zumbi do outro mundo. Tremeu! Meu Deus! Não gritou, pois Sinaleiro era um Escoteiro de verdade. Um barulho monstro como se o inferno estivesse chegando a terra caiu sobre a floresta. Mil latas explodindo no chão. Uma torrente de água jorrando do céu sem parar, Cafuné foi jogado ao ar preso por um cipó dois metros acima do chão de cabeça para baixo gritando feito um louco e pedindo socorro. Ninguém se entendia, os planos foram por agua abaixo, 30 meninos Escoteiros se encontraram naquela escuridão alguns gritando outros chorando e muitos sendo mortos sem dó e sem piedade...

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