Uma tarde
para pensar...
“Não chores, meu filho; Não chores, que a vida é
luta renhida: Viver é lutar.
A vida é combate, que os fracos abate, que os fortes, os bravos só pode exaltar”. Gonçalves Dias.
A vida é combate, que os fracos abate, que os fortes, os bravos só pode exaltar”. Gonçalves Dias.
Hoje compartilhei um Vídeo de Eder Tadeu. Está aqui nesta página para
quem quiser tomar conhecimento. A cada dia vejo publicações que se rebelam com
as atitudes que praticam os nossos dirigentes da UEB ou EB como agora querem
chamar. Não só ele mas eu e muitos há tempos temos publicados o que se tornou
nossa Associação hoje. Não sei se posso dizer “nossa” pois já teve um canhestro
Chefe a dizer que por não ter registro não pertenço à associação. Ele completa
que temos direitos sim, basta escrever para a sede nacional ou comparecer as Assembleias.
Puro engodo. Só mesmo os mais inocentes acreditam nisto.
Tempos em tempos alguns mais
afoitos são eleitos para o cargo máximo no CAN (Conselho de administração
Nacional). Como candidatos fazem promessas e parecem com os nossos políticos sorridentes
antes e vaidosos depois. Nada muda, tudo se copia e nada se transforma. Temos
muitos “çabios” que adoram mudar. Tantas vicissitudes, tantas idiossincrasias e
se esquecem da máxima dos Pioneiros: - Servir! – Perguntem para eles e dirão
que estão servindo a nação com afoiteza e dando o que tem de melhor. Porque então
não querem ouvir? Porque não dão voz aos mais simples do escotismo escondidos
em suas sessões fazendo tudo para dar aos jovens um pouco da metodologia Badeniana?
Porque não perguntam o que queremos, o que pensamos quando mudam sem consulta
ou pesquisa para ver se podem realmente mudar?
Bah! Eu não tenho registro mesmo. Como ter? Sou macaco velho nas minhas
lides escoteiras. Já passei por poucas e boas e se não saí é porque tenho o
coração escoteiro. Sei como funciona a engrenagem. “Para os amigos tudo, para
os indiferentes a lei” Eita Getúlio Vargas que sabia o que dizer. Onde anda os
dirigentes nas páginas sociais? O que eles dizem? Alguns em suas páginas
publicam o que querem publicar, aplaudem os da casta e dizem amém para a Corte
do Poder. Só quem não quer ver não vê a mazela de tantas normas que são
publicadas. Mas o exemplo vem de cima. Expande-se nas regiões distritos e
grupos. É um tal de ouvir que quem manda aqui sou eu que não está no gibi.
Aqueles puro de pensamentos palavras e
ações vão assimilando e enquanto dura sua filosofia e seu amor, vão batalhando
nas suas tropas, nas suas alcateias pensando como bom anjos escoteiros que o
importante é fazer o bem e ajudar esta juventude tão necessitada. A Escoteiros
do Brasil aplaude. Ela não gosta de oposição. Admoestações e prepotências são corriqueiras
nas diversas hierarquias escoteiras. – Chefe! Estou saindo. Peguei meu chapéu e
saí por aí. Vou levar saudades, vou levar lembranças mas Chefe, não dá mais!
E assim a evasão vai formando uma enorme fila que dificilmente irá se desfazer.
E quem se importa? E não me venham com palavras. Chico Anísio dizia que palavras
são palavras nada mais. Os lideres adoram seu informativo onde exaltam seus
feitos. Onde estão? Dizem que um deles comentou que a EB não pode ter prejuízo.
Tudo tem de ser cobrado. E agora José? – Em Portugal fizeram realizar um
acampamento nacional que humildemente não chamaram Jamboree, com a presença de
mais de 27.000 membros do escotismo. Para um efetivo próximo de Oitenta e
poucos mil em suas associações (todas amigas, diferente do que a UEB faz com
seus congêneres).
E aqui? Preços absurdos. Inimagináveis para uma população brasileira que
vê afundar dia após dia seus proventos. Eita UEB e Região que adotam uma taxa
absurda no seu próximo “Jamboree” que nem cobre a alimentação. Para que temos
uma associação que não valoriza o termos “Servir” dos pioneiros? Ela só quer
ser servida? Que associação é esta que nem sabe deter a evasão, que
dificilmente chega aos noventa mil membros associados, que decide em uma
assembleia com menos de 0,2% do seu efetivo nacional? O Eder perguntou para que
tanto dinheiro. Milhões em caixa. – Chefe! Diz um inocente. – Ela tem gastos!
Precisa! Eita piada para rir!
E lá se foi um amigo queixoso dizendo não voltar mais. Cada dia vai mais
um e vamos perdendo de tempos em tempos pessoas que foram adestradas e que
tentamos dar a eles um conhecimento mínimo para sua atuação na formação de
jovens. Quantos cursos por ano? Quanto receberam de taxas? Quantos
participaram? Quantos ainda estão no escotismo? Só não vê quem não quer. Sem
desmerecer aqueles que fazem um bom escotismo, fico triste ao ver que muitos
grupos lutam para sobreviver, os conhecimentos que precisam são escassos e não
se vê nenhuma ajuda da liderança nacional.
Eu já escrevi centenas de artigos como este. Publico aqui e em meu Blog
desde 2009. Resolveu? – Necas de catibiriba! - Eu não vou sair, não vou abandonar
meu ideal. Vou falar, vou gritar, vou insistir com o que acredito. O Escotismo
tem tudo para dar a nação homens e mulheres dignos, com excelente ética e
caráter, com honra que tanto precisamos em nossa liderança politica. Mas o
exemplo o trabalho dos que necessitamos não fazem acontecer. Eu? Desistir?
Nunca! Que importa se amanhã eu vou para minha estrela e nada do que disse aconteceu.
De uma coisa irei me orgulhar de pensar que cumpri com meu dever. Tentei e
tentei, se não adiantou cada um terá contas há prestar um dia em qualquer
lugar.
Sempre Alerta!
Prefácio: - O que disse John Thurman, Chefe de campo de Gilwell Park (já
falecido) - Austeridade demasiada. Acho que tendemos a nos fazer demasiado
respeitáveis e a nos converter em um movimento para apenas os rapazes bons, em
vez de levar o Movimento para os rapazes que dele necessitam. O Escotismo
nasceu em 1907 entre meninos pobres e, se economicamente os rapazes melhoraram
desde então, por outro lado moral e espiritualmente existem rapazes tão pobres
como naquela época, que necessitam do Escotismo.