Poemas do
Chefe Osvaldo.
Poemas,
poesias sempre encantam. Porque não publicar uma?
No mundo da
fantasia... Mora a escoteira Luzia.
No mundo da
fantasia, vivia a escoteira Luzia.
Sorriso
alegre bem faceira, uma linda escoteira,
Na Tropa da
imaginação, Luzia entregou seu coração.
Sonhava noite
e dia, para o escotismo vivia.
Morava em uma
tapera, encantada em sua quimera,
Entregou-se a
uma ilusão, e ao escotismo seu coração.
Só falava só
cantava na patrulha que amava.
Não
importavam os ventos, adorava acampamentos.
Tinha um
sonho dourado, e Deus seja louvado,
Sem criar
desavença, montar uma barraca suspensa.
O tempo sem
um final, no campo deitou temporal.
E na chuva
molhada, a patrulha ela gritava:
Irmãos
consegui. Na barraca sobrevivi.
Zé Santana,
Nonatinha, Lovegildo e Renatinha.
Ela, Tonho
monitor, todos da patrulha Condor.
Reuniões,
saudação amores e dissabores.
E no aperto
de mão mostravam que eram irmãos.
Noites viagens
ligeiras, dormindo sob as estrelas,
Conquistas e
façanhas, escalando belas montanhas.
Bussola, Rosa
dos ventos, chuva toma tento.
Ela
participava e sorria, assim era a escoteira Luzia.
Mas a vida
não é sorriso, e tudo parece improviso.
Eis que de
repente, alguém a olha sorridente,
Ela se ergue
no ar, é o príncipe do além mar!
Olá, sua voz
ecoou! Seu coração disparou!
E assim em
poucos instantes, iniciou um romance.
Foi amor de
improviso que aumentou seu sorriso.
Mas ele com
seu gesto mostrou não ser honesto.
Amou Vania,
amou Vanda, amou demais Maria Ana.
A bela não
mais sorria coitada da linda Luzia.
Tinha
abandonado as amigas, chorava com suas cantigas.
Escoteira tomou
resolução. Ele não vai partir meu coração.
Escoteira
acorda e não dorme, vá vestir seu uniforme.
Voltou, esqueceu-se
da ilusão. A todos pediu perdão.
Na bandeira
bem faceira, sorria a bela escoteira.
Junto aos
amigos de fato, a todos deu um abraço.
A historia
termina em euforia, Voltou à escoteira Luzia.
Que jurou o
seu amor, a patrulha do Condor!
Nota de rodapé: Meus amigos
tomem acento,
Neste belo
acampamento.
Em sonhos fui
acampar,
E resolvi
poetar...
E chega de
romarias,
Apresento a
escoteira Luiza.
Se gostarem
batam palmas,
Se não
cuidado com suas almas.
Abraços fraternos.