sexta-feira, 29 de abril de 2016

O lendário duelo mortal na Avenida Amazonas mineira.


O lendário duelo mortal na Avenida Amazonas mineira.

                    Ia ser o maior acontecimento histórico ocorrido no Brasil. De proporções inimagináveis um duelo mortal ia ser realizado. A história e a realidade se complementam neste conto que parece saído das paginas escritas pelo Chefe Osvaldo para o Facebook, mas que o mundo ficou estarrecido pela narrativa que parece ficção e cujas decisões drásticas das autoridades brasileiras quase teve um final bombástico e sanguinolento nesta saga que não deveria ter acontecido.

                     Passamos então para a cronologia dos relatos obtidos com os poucos sobreviventes após a hecatombe mortífera que não deu guarida e nem sucesso aos envolvidos. Tudo começou na manhã de 16 de maio de 2016. A cidade de Belo Horizonte em polvorosa seria o palco da maior revolução já acontecida em solo mineiro. Superior à invasão pelas forças militares mineiras no litígio contra os capixabas que durou quase meio século e ainda hoje é lembrado para quem viveu as confusões na região de Mantena. (eu estava lá. kkkkkk) A Avenida Amazonas uma das principais da Cidade estava apinhada de material bélico que seriam usados pelos protagonistas. O Exercito Brasileiro tomou partido da Presidenta e tambores e tiros de canhões rebombavam no ar e todos gritavam “Não vai ter golpe”. Entrincheirados entre a Avenida do Contorno e Amazonas, Dilma, Lula, Cardozo, Wagner Kátia Abreu, Rui Falcão, vários dirigentes da CUT e do MST dos sem casa, dos sem tostão, da Minha casa Minha vida e Bolsa Família além de gatos pingados pois os demais haviam se bandeado de lado estavam armados até os dentes para a refrega final.

                      Do outro lado próximo a Praça Raul Soares escondidos atrás do Edifício JK Temer, Cunha, Calheiros, Aécio, Fernando Henrique, Alkmin, José Serra, Marco Aurélio, Gilmar Mendes e mais uma corja de 20 senadores da oposição armados até os dentes pela Marinha de Guerra do Brasil aguardavam o toque de avançar para começar a Guerra dos Papudos para ver quem ia assumir os destinos da nação. Muitos deputados, senadores e governadores se mantiveram afastados, técnica moderna e pedagógica usada hoje em dia para depois se bandear para o lado vencedor. O Governador Mineiro Pimentel e sua linda esposa no alto do Edifício JK orientava as forças Dilmistas, pois a guerra teria de ser vencida pelo PT e se terminasse assim ele proporia colocar na cadeia toda a Ministrada do Supremo Tribunal Federal. Não esqueçamos o Juiz Moro que em Curitiba nem dava bola para ninguém mandando para o xilindró a corja que roubou descaradamente a nação.

                      Não se sabe como e nem porque, na esquina da Avenida Afonso Pena com Amazonas surgiu à turma do DEN e do CAN da UEB com a indefectível vestimenta, a maioria de camisa fora da calça, alguns de curto outros de comprido, chapéus de pano, Bibico de Pato e outros afins sem esquecer as tais meinhas curtas brancas, verdes ou azuis a escolha do freguês. Como sempre eles não se importavam o que pensaria a população vendo aquilo e andavam calmamente para a Praça Raul Soares com uma bandeira branca como se fossem salvar a nação. Quem os levou ate lá? Por quê? Eram uns completos desconhecidos e até mesmo a maioria dos chefes escoteiros do Brasil se apresentados nem saberiam quem é quem. À frente o Presidente da UEB sorria como se fosse salvar a nação de uma guerra fraticida. Nem bem atingiram a Esquina da Rua dos Caetés surgiram com fuzis automáticos na mão vários membros da AEBP e da FET. Gritavam palavras de ordem que ou cessasse os processos ou todo mundo ia morrer. Os Florestais tentavam apaziguar. Correria para todo lado. Como se houvesse sido um sinal, a guerra dos políticos começou.

                       Fui chamado às pressas em minha morada e me levaram em um jato AF-1 Skyhawk da Marinha do Brasil até a zona do conflito. Lembrei-me de Tiradentes e sorri de orelha a orelha. Sempre eu. Sempre eles lá me implorado para apaziguar e levar a paz a minha adorada nação. Corri no guarda roupa e com ajuda da Célia vesti garbosamente meu caqui de linho sempre bem passado e sem pregas. Demorei um pouco para colocar o lenço pois faço questão de estar garbosamente uniformizado. Olhei o meião e vi que os frisos estavam perfeitos. Na gaveta as jarreteiras mas preferi não usar. O chapéu de lado a “lá” Baden-Powell era um tradição. Um helicóptero me esperava no heliporto da rede TV próxima a minha casa. No aeroporto de Congonhas o jato estava lá. O Piloto Tenente Coronel B-P vindo diretamente do Transvaal me saudou e emendou: - Chefe, Sempre Alerta. Salve o Brasil!

                     Orgulhoso no meu caqui lindo de morrer coloquei o Capacete Verde e Amarelo para o voou em detrimento ao meu chapéu de Abas largas que amava. A Rádio Inconfidência mineira no transmissor automático do jato anunciava a minha chegada. Escoteiros e Escoteiras mineiros encheram os salões do aeroporto da Pampulha onde ia pousar. Pena que a maioria deles estavam com as tais vestimentas pois meu querido estado hoje virou a bandeira para Curitiba aceitando tudo que os donos do poder exigem e impõe sem reclamar. Mas o dever em primeiro lugar. Bem coloquei o pé quando o jato ainda taxiava e alguém veio correndo com um fuzil AK 47 na mão atirando. Desengonçado, vestimentado com um uniforme desbotado, rasgado, camisa solta gritava: Vais morrer Velho Escoteiro maldito! Gritei Anrê três vezes! Ainda deu tempo para dizer: - Pró Brasil? - Maracatu! Cantei o Rataplã sem parar. Cai ensanguentado no chão sorrindo. Afinal agora iria para minha querida estrela de Castella e refazer minha jornada escoteira pelo espaço sideral!


                       Alguém me balançava e gritava. Marido! Acorda! Tem de parar com estes pesadelos! Era a Célia minha amada esposa. Belisquei meu braço para ver se estava vivo ou estava chegando ao Nosso Lar. Doeu. Estava vivinho da silva. Levantei ainda sonolento. A abracei. – Querida! Eu queria salvar o Brasil mas não deu. Que eles se danem e se matem até resolver o principal, a paz, a prosperidade e a fraternidade que tanto precisamos. Na varanda tomando um ar pensei: - Ah! Ainda acredito no escotismo como o melhor meio de formar cidadãos dignos para fazer do Brasil uma grande nação!