quarta-feira, 8 de março de 2017

O dia Internacional da Mulher. A você menina, moça, mulher escoteira.


O dia Internacional da Mulher.
A você menina, moça, mulher escoteira.

                       Passei o dia arrostado, encalhado em uma cama e eis que me dei conta do dia de hoje. Dia da “Mulher”! Dizem que o dia 08 de março é, desde 1975 comemorado pelas Nações Unidas (ONU) como o dia internacional da Mulher. A história conta que em 1913 as mulheres russas observaram seu primeiro dia internacional da Mulher no último sábado de fevereiro (pelo calendário Juliano, usado na Rússia). São tantas historias como a que em 1903 profissionais liberais norte-americanas criaram a Women’s Trade Union League. Uma associação com objetivo de ajudar todas as trabalhadoras e exigirem melhores condições de trabalho. Foi também em 1917 que em São Petersburgo (Rússia) desencadeou uma greve na qual as mulheres desta cidade fizeram diversas exigências. Dizem também que este evento foi o estopim da greve geral que marcou o início da Revolução Russa.

                       A história é prodiga em atos sublimes em que as mulheres do mundo inteiro fizeram realizar pelos seus direitos. Ainda estamos atrasados e muito em reconhecer o valor da mulher em nosso mundo de hoje principalmente no Brasil. Leis foram criadas, a imprensa falada escrita e televisada noticia quase todos os dias fatos em que elas sofrem e não tem direito assegurados. Muitas ainda são subjugadas, maltratadas, e com direitos diferente de nós homens.

                     No escotismo tivemos algumas mulheres que fizeram pelo movimento tanto como muitos homens e que alguns nem lembram mais seus valores. Poderia dizer sobre Lady Olive Baden-Powell, sobre Agnes Baden-Powell, sem esquecer-se da famosa romancista Vera Barclay que deu uma enorme colaboração a Baden-Powell. Nos dias atuais são tantas que não podemos deixar de lado outra escoteira famosa: - Joanne Kathleen Rowling a famosa autora da saga Harry Potter.

                    Em países mais adiantados que praticam o escotismo a participação das mulheres é enorme. Até mesmo Kate Middleton a duquesa de Cambridge foi escoteira. Mas fiquemos aqui no Brasil. São tantas que poderia começar pela Chefe de Lobinhos e Professora emérita reconhecida no mundo inteiro. Estou falando de Maria Pérola Sodré. Tive a honra de fazer um CAB e um IM Lobo sob sua direção. Temos muitas outras famosas, Leda Nagle apresentadora, Maria Bethânia cantora, Maria Clara Machado escritora (bandeirante) Marieta Severo atriz (bandeirante) e Adriana Birolli que deu seu testemunho em redes de TV uma das poucas que fez um belo marketing do nosso amado escotismo.

                   Mas não podemos esquecer estas formidáveis mulheres que fazem no seu grupo um papel inesquecível pela juventude não só no Brasil mas no mundo. Enumerá-las é impossível. Elas trabalham, cuidam dos seus lares, dos filhos e ainda tiram um tempo para todos os sábados estarem presentes a escoteirar, a lobear ou mesmo Pioneirar. O escotismo seria outro sem a presença delas. Desde áureas épocas e principalmente em 1984 quando surgiu a Coeducação no Escotismo Brasileiro, o movimento deu um salto em qualidade e quantidade. O escotismo deve muito a todas as mulheres. São elas o baluarte da formação dado  aos jovens na metodologia Badeniana.


                  Sem puxar a sardinha não posso esquecer-me da minha linda Célia. Escoteira, bandeirante, Akelá e minha companheira em jornadas não só escoteira mas pela vida que passamos juntos. A todas vocês, lobinhas, escoteiras, guias, pioneiras, chefes e dirigentes, meu Fraterno Abraço. Tiro o meu chapéu e jogo no ar dizendo: - Bravôo! Anrê! Sem vocês não seriamos nada do que somos hoje!