segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Conversa ao Pé do Fogo - primeira




Conversa ao pé do fogo - primeira


Profissional escoteiro

Engraçado. Sempre ouvi falar que noss movimento sofre com a falta de condições financeiras. Desde pequeno no grupo que participava, para fazer qualquer atividade era um “Deus no acuda”. As mensalidades eram meras formalidades. Alguns pagavam outros não.

Fui crescendo, e um dia resolvi mudar este estado de coisas. Procurei um amigo que era um economista na cidade, e ele me deu a chave para resolver o problema. Conseguir alguém com tempo integral, que procure conhecer bem o aspecto das leis municipais, estaduais e federais, vendo o que pode ou não pode quando for feito uma doação ao Grupo Escoteiro. Fiz isto. Deu resultado no inicio, mas em menos de um ano, nosso propenso profissional achou um emprego melhor e não foi possível substituí-lo.

Vi enquanto crescia, grupos, distritos, regiões e mesmo a direção regional sofrendo com tal situação.  Mas eis que descobri alguns estados que souberam realizar uma boa campanha financeira e mantém até hoje um padrão que se não é de primeiro mundo, pelo menos dá para ter boas condições no desenvolvimento do escotismo em sua área.

Alguns grupos também souberam caminhar com suas próprias pernas. Muitos no entanto não acharam a pista ou o caminho a seguir estava bem escondido.

Comento sobre isto em um dos meus fascículos. Muitos tem medo de profissionais mas sem saber que eles são a solução para manter em um padrão mínimo a continuidade de um grupo escoteiro no que concerne a finanças.

E não é que, ainda nesta semana, me deparo com um artigo publicado e que me chamou a atenção. Lembro-me quando foi feito este convenio. Há muitos anos atrás. Até hoje se mantém e muitos reclamam. Paciência. Quem vai a frente bebe água limpa e afinal os escoteiros daquele estado não merecem também?

Escoteiro lucra mais do que times no Rio de Janeiro  

EDUARDO OHATA

PAULO COBOS
da Reportagem Local

No futebol do Rio, é melhor ter um grupo de escoteiros do que um clube de futebol.
Esse é o retrato da bilheteria do Estadual em 2010. Com despesas muito acima do que acontece em outros Estaduais (como a fatia de 1% da renda líquida nos jogos no Maracanã destinada aos escoteiros) e a habitual falta de torcedores, o torneio fluminense é um imenso vermelho nos borderôs.
Depois do início das finais da Taça Rio, incluindo também duelos contra o rebaixamento e pelo título de melhor dos pequenos, o torneio acumula 131 partidas, sendo que em 97 delas as despesas foram maiores do que a receita com ingressos.
O índice de partidas no vermelho (74%) é praticamente o dobro do registrado no Campeonato Paulista-2010.
Quem sofre mais são os pequenos. Das 15 partidas que disputou na competição, a Friburguense, por exemplo, teve prejuízo em 14 --ficou no vermelho até contra o Flamengo.
O clube acumulou perdas de quase R$ 30 mil com a bilheteria de seus jogos. "É um absurdo. Deixamos de reforçar o elenco por causa do prejuízo certo na bilheteria", diz José Eduardo Siqueira, gerente de futebol do clube, que estima em R$ 100 mil o prejuízo que o clube terá com a venda de ingressos e despesas em seus jogos.
Enquanto isso, os escoteiros faturaram até agora quase R$ 50 mil com o Estadual.
"Essa renda subsidia atividades de educação, não formal, para os 4.383 membros juvenis (muito pouco no meu modo de ver - palavras minhas não do artigo) que participam de 89 grupos escoteiros em todo o Estado", afirma Daniel Vasconcelos, diretor de marketing do escritório regional do Rio da União dos Escoteiros do Brasil.
O vermelho nos borderôs dos jogos do Estadual deixou de ser algo restrito aos times pequenos. Nada menos do que 7 dos 12 jogos em que o Flamengo enfrentou pequenos nos dois turnos deram prejuízo. "É muito difícil manter um time em alto nível, manter um padrão de excelência nessas condições. Estou só há dois meses, mas já estamos pensando em mandar nossos jogos em outros locais por conta do fechamento do Maracanã, mas também pensando nesses jogos com times menores", diz Patrícia Amorim, a presidente flamenguista.
"O maravilhoso da fantasia é nossa capacidade de torná-la
 realidade.”
Anônimo

Nós geralmente descobrimos o que fazer percebendo aquilo que não devemos fazer. E provavelmente aquele que nunca cometeu um erro nunca fez uma descoberta.

Samuel Smiles

Comentando sobre Alcatéia

De vez em quando me lembro de muitas duvidas de alunos quando ainda dirigia cursos escoteiros por este país. Nos CAB de Alcatéia e CAA, era sempre uma controvérsia o tema que hoje abordo. A Passagem.
Claro, minhas palavras são para o tempo que já se foi. Hoje os novos dirigentes devem estar ensinando de outra maneira e como digo sempre – O IMPORTANTE SÃO OS RESULTADOS!.
Um lobinho quando faz a passagem, entendemos que ele já fez a trilha. Ele ja conhece a patrulha que vai ficar, seus novos amigos, como funciona a tropa, sinais manuais, o sistema de patrulhas, o conselho de patrulha, a corte de honra, formaturas etc. Alguns aproveitam a oportunidade da trilha e querem preparar o lobinho com as provas de noviço. Acham que quando da passagem ele já pode fazer sua promessa (colocando o uniforme escoteiro) Não sei se vale as pena, mas já vi alguns casos de resultados. O importante é ele permanecer na tropa por pelo menos mais dois anos. No entanto não faço assim e nem aconselho.
Eu mesmo quando fui Akelá, (lá pelos anos de 1962) a trilha era meramente informativa. Na passagem (usava uma barraca) ele trocava de uniforme, ficava com o lenço de grupo e o distintivo de promessa do lobinho. (era sempre um novo distintivo de promessa de lobo no novo uniforme, pois o antigo ficaria  no uniforme do lobinho para que fosse guardado como recordação) quando surgia do outro lado da barraca, vestindo o uniforme escoteiro, era recebido pelo monitor e apresentado definitivamente a tropa. (sem renovação de promessa) O chefe o saúda e as atividades continuam normais na alcatéia e na tropa. (sempre havia um jogo e uma canção previamente preparados pelas chefias das duas seções)
Durante alguns meses, na tropa, o lobinho era adestrado nas provas de noviço e após um ou dois, (se preparado) renovava a promessa.  A alcatéia nunca perdia o vínculo com ele. Uma vez em cada bimestre, de acordo com o ch. da tropa e da alcatéia, ele era convidado para participar de alguma atividade e nesta ocasião aproveitava para falar aos demais de seu novo lar (na roca ou na pedra do conselho). Sem muito simbolismo e pomposidade. (mowgly após ir para a cidade dos homens sempre voltava a Jângal)
Nunca sugeri nem proibi a ida dele para a patrulha com o uniforme de lobinho, mas achava e ainda acho que pode produzir o seguinte:
1 - A patrulha vai considerá-lo um lobinho e ele será tratado como tal (desculpe, infelizmente está é a mentalidade dos jovens, acho que no passado e no presente)
2 - Os mais novos na tropa sempre vão achar que são superiores (muitas patrulhas se formam por antiguidade) e não vão considerar que ele pode ter sido um Cruzeiro do Sul e está muito a frente de todos.
Por outro lado, ele renovar a promessa na passagem com o uniforme de lobinho é um erro, pois ninguém na tropa vai lembrar-se do dia de sua promessa a não ser a cerimônia de passagem.
Lembrava sempre a todos que ele está passando para a cidade dos homens, os escotistas de alcatéia fizeram a sua parte, agora é hora dos da tropa. Se ele sair, se desanimar, a culpa é exclusivamente da tropa (um erro que se comete a cada instante)
Com o uniforme de escoteiro desde o primeiro dia, após duas ou três reuniões, ele não será mais olhado como um pata tenra. Agora é mais um na patrulha. Se a tropa tem um bom conselho de patrulha, uma boa Corte de Honra, tudo vai dar certo.

Não sou daqueles que dizem ter sempre razão. Tive sucesso no passado. Vi durante mais de 30 anos os jovens irem para a tropa, para os seniores e muitos se tornarem escotistas (como eu fui) Mas o melhor é uma boa pesquisa. Voltar no tempo, pelo menos dois anos antes. Ver quantos lobinhos hoje escoteiros ainda permanecem na tropa. Se a maioria permaneceu, a tropa é ótima.
Quanto ao local de passagem, acho válido na sede para que os pais possam estar presentes. Alguns fazem em acampamentos. Não sei. Eu não faria, mas não acho errado quem o faça.  Pode até ser uma tradição na tropa. Claro que é um assunto a ser discutido no conselho de chefes junto com o chefe de grupo.
Espero ter dado alguma luz para vocês.
E POR ÚLTIMO O MAIS IMPORTANTE –(palavras de BP) ESTÁ DANDO RESULTADOS? OS LOBINHOS PERMANECEM NA TROPA POR MUITOS ANOS? SE ESTIVEREM INFELIZMENTE FAÇA COMO JÁ ESTÁ SENDO FEITO SE NÃO, MUDE E RÁPIDO!
(no próximo, abordarei minha experiência sobre se os lobinhos devem ou não devem acampar sob barracas, ao estilo dos lobos que habitavam a Jangal).


Por quem os sinos dobram



Era um filme que gostava muito, e depois com o passar do tempo não mais tive a oportunidade de revê-lo.
 
Mas porque estou divagando com isto? Acho que é por ter descoberto várias organizações não filiadas a UEB. Descobri no Orkut. Fiquei estarrecido. Não porque duvidava de tal coisa. Não. Mas não esperava encontrar tantos. Os sinos não dobram por mim.
Lembro-me que no passado, lá pelos idos de 1980, quando tentávamos coordenar um novo programa (nada a ver com a metodologia) junto com alguns amigos, todos também querendo ajudar, reuníamos semanalmente, e como o numero foi crescendo, as discussões aumentando,muita coisa boa ia saindo, eis que, altas lideranças nos colocaram na berlinda. Achavam que era um motim ou coisa parecida.
Nosso intuito era elaborar um programa para melhorar a deficiência com que pensávamos o escotismo não crescia em qualidade e quantidade, e principalmente diminuir a evasão, principal causa da estagnação escoteira em nosso país. (claro era o que pensávamos e não os nossos dirigentes). Depois de pronto, iríamos apresentar para discussão e conhecimento em um Conselho Regional e posteriormente no Nacional. (desculpem hoje se fala congresso (?).
Fomos tratados na época como marginais. Nem tentaram falar conosco. A maioria devido às ameaças de exclusão não vieram mais as reuniões. Sobraram poucos.
Lembro que um antigo chefe, culto professor, insígnia, com passagens em altos cargos nacionais, me disse que se eles não aceitavam nem conversar, porque não fundar uma nova organização, não filiada a UEB?
Fiquei pensativo com o assunto. Meu passado não me qualificava a tomar aquela atitude.
Para não magoar ninguém e prejudicar o grupo que prestava minha colaboração, resolvi me afastar. Não havia sentido em continuar. Sempre pensei que o movimento é quem precisava de mim e não o contrário. De maneira nenhuma iria organizar outro escotismo. Fora de minhas cogitações.
O tempo passou, eu passei com o tempo. Conversa daqui, conversa Dalí, e me sugeriram que entrasse em programas na internet, fizesse um blog e colocasse o que eu pensava do movimento. Assim poderia ajudar e colaborar de outra forma.
Em principio, fiquei assim e assim. Não entendia nada disto. Mas fui aprendendo, aprendendo e....
Não posso criticar os que acharam que deveriam se agregar a outra organização escoteira, cada um com sua maneira de pensar.
Mas eu não. Sou fiel a UEB, mesmo discordando de varias coisas que acho poderia mudar.
Sei de antemão que hoje, nada posso fazer, a não ser falar de longe, escrever e sonhar com o que pensei que um dia fosse ver em nosso movimento. Até agora não aconteceu.
Mas acho que aqueles que se filiaram a outra organização, não poderiam falar da metodologia, usar uniformes e nem serem chamados de escoteiros. Afinal a UEB tem leis federais próprias que a protegem quanto a isto, bem, não quero meter a mão em um vespeiro.
Cada um é cada um. Cada pensamento deve ser respeitado. Se a felicidade se alcança fazendo o que achar certo, parabenizo aqueles que são felizes!


para pensar..
   
Receita de Dona Cacilda:              

         Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela. Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim? - Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.
Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.
Depois me pediu para anotar:
                   
Como manter-se jovem:

 
1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.  


2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)


3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie
mais as pequenas coisas


5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem
Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refugio.


8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente,
   mas NÃO para onde  haja culpa


10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.


E, se não mandar isto a pelo menos quatro pessoas - quem é que se importa?
Serão apenas menos quatro pessoas que deixarão de sorrir ao ver uma mensagem sua.
Mas se puder pelo menos partilhe com alguém! 






O Chefão
Este nosso movimento tem características inusitadas. Talvez a que agora comento, seja a principal e que manteve aceso o “Espírito Escoteiro” até hoje. Veja bem, sem criticas. Acho até que é válido. Afinal somos um movimento de voluntariado e se isto não existisse o que seria do escotismo?
Se estou alongando muito e deixando em branco o que seria meu raciocínio, desculpem. Vejam bem, falo da obediência e disciplina.
Na matilha, patrulha e depois como escotistas, temos uma disciplina tal, que beira a subserviência. Epa! Desculpem, sem ofensas.
Mas acho que merece ser discutido o aspecto de alguns escotistas, que encontram no movimento, meios para se sobressaírem, no seu afã de direção. Seja ela junto aos jovens, seja ela nos direitos adquiridos.
Quando havia uma comissão executiva formada por membros não uniformizados, eles ficavam sempre a mercê do técnico em escotismo. Depois colocaram o ch. de grupo como presidente e daí até a direção nacional. Claro, tudo isto foi discutido muito. Não participei da discussão. Já estava fora do movimento. Diziam que a executiva era motivo de reclamação, pois raramente funcionava. (eu sempre discordei, pois todas as executivas onde passei, funcionaram).
Não sei se foi valido ou não. Tirou dos leigos sua voz, sua experiência em áreas que não dizem respeito aos escotistas. Claro, os demais cargos são exercidos por leigos. Tudo bem, não sei, quem sabe, talvez, sobretudo....
Nos meus fascículos, comento a Insígnia. Claro sem querer ofender, mas a maioria acha que vai a Giwell para ficar igual aos grandes chefes. Acho que a insígnia e um requisito mínimo para ser um escotista de seção.
Seria tão bom que aqueles que tivessem alcançado (e são tão poucos) trabalhassem sempre junto aos jovens.
Esquecer equipes de adestramento, cargos e mais cargos nos órgãos superiores.
Muitos dirigem cursos, sem poder ao menos dar um exemplo aos seus alunos. – Olhem (podem dizer) estou dizendo isto porque na tropa que colaboro, está dando certo.
Chamar alguém de chefão pode ser uma maneira de mostrar amizade. Mas lembre-se, ele é apenas um chefe, que por sua vontade percorreu uma trilha feita com muitos sacrifícios e que vocês também devem percorrer.  
Acho que fui longe demais. Muitos não vão gostar.
Mas lembro do meu passado, onde sentava junto aos alunos no curso como igual. Quando era escotista de alcatéia, tropa ou clã me sentia feliz em estar junto a eles como amigo, não como chefe.
Nunca gostei muito do apito. Não gosto de apitar. Usava mais gestos. Achava que um abraço, um sorriso, faz um efeito formidável, Melhor que ficar apitando e zuando nos ouvidos dos outros.
Até outro dia e desculpem pelas palavras...



Comentando o comentário


Interessante, quando iniciei minha saga no Orkut, não sabia qual o resultado que daria minha busca em novos conhecimentos do nosso escotismo pelos rincões brasileiro.
Com o passar do tempo, fiz centenas de amigos, uns mais outros menos, mas me deu oportunidade de envio para mais de 300 escotistas, dos meus fascículos escoteiros, alem é claro de ouvir, opinar, aprender  e sugerir.
Muitos fizeram comentários, outros nem tanto, mas achei que poderia ter atingido o objetivo que era mostrar como se faz um escotismo autêntico, e cujos resultados são comprovados desde que aplicado como o que se pretende o método escoteiro.
Foi com surpresa que conheci outras organizações, similares a UEB (cujo comentário faço em outra conversa ao pé do fogo), cujos participantes acreditam realmente estar seguindo uma trilha correta, bem melhor do que a aplicada pela nossa Direção Nacional. Cada um me mostrou seus motivos e até alguns válidos, outros não.
Mas o mais interessante ainda, é que de todos os escotistas que me anexaram como amigo, nenhum pertence ao quadro de diretores da UEB. Acho que eles não se misturam (como já comentei em alguns fascículos) ou então não sabem o que acontece no mais longe rincão brasileiro. Ainda tem aquela pequena arrogância em fazer sem dar explicações, mas que pode ser defendido como normas estatutárias e regimentais (sempre em benefício da direção)
Houve comentários em algumas comunidades sobre o novo logotipo da UEB. Um participante defendeu dizendo que a comissão tal decidiu. Certo, sempre foi assim. Alguns reclamaram que não sabiam não foram convidados a opinar, etc. Já sabia disto. Nada mudou.
O que foi mais interessante foi algumas comunidades discutindo temas importantes e outras nem tanto. Chamou-me a atenção uma que insistia em saber o que aconteceu no Pico do Marins, com o sumiço de um sênior. O ex chefe que estava lá, estava sendo crucificado como Judas o foi até hoje. Não que eu saiba o que aconteceu, mas vale a pena ficar condenando tanto tempo?, olhe que fui diretor de dois cursos feito pelo chefe em questão, o aprovei em ambos e ele já havia sido escoteiro há algum tempo, merecendo naquela época seus certificados. Não defendo nem condeno e fico preocupado que alguns ainda querem voltar ao passado de um presente atual em que o Grupo e os Pais precisam de mais apoio e não condenações. Sei que isto é uma caixa de marimbondos para alguns. Estou pronto a tomar quantas ferroadas forem necessárias. Principalmente pela ausência da UEB aqui, no Orkut, como comunidade para mostrar o que, como, quando e onde aos escotistas que aqui comparecem, são  simples, amigos, desejosos de aprender e que fazem um escotismo maravilhoso.
Que venha a UEB participar, com alguém dentro da Direção Nacional e não somente através do seu site, onde se informa as decisões tomadas e quem quiser saber espere por correspondências ou entre no site.
Gostaria de ver ela com uma comunidade aqui, dizendo o certo e o errado de tudo que é discutido. Como os temas, as inscrições e outros aqui são abertos, não sei se ela vai aceitar o desafio. As outras organizações estão aqui. Falando e defendendo suas posições.





Pedofilia no Escotismo



Hoje estou entrando em um assunto difícil. Ninguém gosta de falar sobre ele. É “tabu” e achamos que estamos livres por sermos diferentes de outras organizações que trabalham com crianças.
Quando fui Regional em Minas Gerais, há muitos e muitos anos atrás, conheci dois casos que me obrigaram a tomar posição e atitude. Confesso que não foi fácil e um deles um escotista meu conhecido e bem visto na comunidade local. Preferi agir de maneira calma e procurei a cada um em particular (negaram todas as acusações) mesmo assim expliquei que o assunto estava se espalhando no bairro e iria prejudicar o crescimento e a credulidade do escotismo da sua cidade. Pedi que solicitassem demissão, dando um motivo qualquer. Não havia meio termo. Não foi fácil. Escrito aqui, parece simples, mas não foi. A contra gosto, assim o fizeram. Não sei se agi certo. Até hoje tenho minhas duvidas, mas os garotos sempre disseram que o problema existia e outros membros do grupo já vinham desconfiando.
Quando o Sistema de Patrulhas funciona realmente, é mais difícil acontecer. Sempre nos cursos que dirigi, expliquei que o acampamento é dos jovens, eles é que vão viver a vida mateira. Visitar campos de patrulhas deve ser por algum motivo e dentro do programa. Os chefes ficarem freqüentes junto aos jovens em seus campos e saírem a sós com eles não faz parte do método. Ali é aprender a fazer fazendo. Outros cuidados devem ser tomados. Cada Grupo deve analisar seus escotistas e pensar que podem acontecer com eles, sei que é difícil, mas não dá para fugir do tema.  
Sei que muitos de vocês que estão lendo, podem não concordar, mas esconder não dá. O tema é atual. Sempre existiu, mas agora se tornou real.
Nosso movimento pode sofrer terrivelmente se um escândalo deste vier à tona. Sabemos que todos estão convivendo entre si, se conhecem, são amigos, mas todo o cuidado é pouco. Somos irmãos escoteiros, mas as fraquezas de cada um não são conhecidas.
Ao descobrir um caso, não queiram escondê-lo. O escotista deve ser afastado imediatamente. Claro, o POR tem as normas certas e as autoridades regionais devem estar cientes.
Na duvida, não sei, mas eu acho melhor afastar. O disse me disse não é bom para o nome do escotismo.
Não vi e ainda não li nada sobre o assunto no Brasil. Só de boca a boca. (e sei que existe) Faço o alerta, e aproveito para mostrar abaixo uma matéria lida no site do terra há algum tempo, passado em outro país e que explica melhor o assunto.


Matéria no site do Terra sobre o assunto
Organização de escoteiros dos EUA é processada por pedofilia
Enquanto a Igreja Católica enfrenta diversos escândalos por casos de pedofilia, os escoteiros americanos enfrentam a justiça de Portland (Estado de Washington, noroeste do país), acusados de encobrir durante décadas os abusos sexuais cometidos por seus líderes.
Um processo iniciado em meados de março e que ainda deve durar duas semanas coloca o foco sobre os Boy Scouts of America (BSA), organização da qual um homem de 37 anos exige US$ 29 milhões por ter mantido - segundo ele - os braços cruzados diante dos abusos sexuais contra diversas crianças e adolescentes.
O homem, cuja identidade é mantida em segredo e que usa o pseudônimo de Jack Doe, é uma das vítimas de Timur Dykes, um ex-líder dos escoteiros do estado de Oregon, condenado três vezes por pedofilia.
Os escoteiros já foram levados à Justiça americana - e condenados - em diversas oportunidades, mas este processo tem uma dimensão particular, pois ocorre no momento em que os "escândalos de abusos sexuais na Igreja Católica são notícia", afirma Patrick Boyle, editor do site youthtoday.com e autor de um livro sobre os escândalos sexuais na organização escoteira americana.
"Isso mostra ao público até que ponto os abusos sexuais atingem algumas instituições e organizações e como estas ocultaram (os fatos) durante anos", disse.
A grande novidade desse julgamento é que obrigou a organização de escoteiros, que comemora em 2010 cem anos de existência, a divulgar os arquivos nos quais há provas dos abusos sexuais registrados pela organização.
Fatos que não tinham saído dos arquivos dos escoteiros há mais de 20 anos e que afetam "milhares" de vítimas, segundo Boyle.
"Os arquivos foram criados há quase um século. Mostrando que os dirigentes escoteiros sabiam quantas crianças tinham sido abusadas, como os violadores burlaram a organização para estar em contato com as crianças, e os locais onde os abusos ocorreram", explica.
Extremamente prudente, a direção central dos escoteiros, com sede no Texas, limitou-se a divulgar um comunicado afirmando: "lamentavelmente, os abusos (sexuais) de crianças são um problema da sociedade e não existe nenhum método infalível para reconhecer um potencial violador". O comunicado foi publicado no site da organização (www.scouting.org).
Consultado, o advogado de Jack Doe, Kelly Clark, não fez comentários, mas em seu site (www.boyscoutabuse.com) afirma que certas vítimas podem ter "sentimento de culpa na hora de atacar uma organização que muitos consideram positiva e onde a lealdade é um dos valores fundamentais".
"É deprimente ver que a organização não admite que tem um problema específico com o abuso sexual", lamentou Boyle. "Espero que um dia peguem as provas e entreguem a um investigador" para que possam modificar sua organização e coloque fim aos abusos. "Pelo menos a Igreja Católica pediu a um grupo de especialistas que investigasse os abusos sexuais em seus quadros", completou.




AMIGOS,

recebi este e-mail da chefe Mara e é um
prazer compartilhar com todos vocês,
irmãos escoteiros...
 
(alguns) dos  melhores momento no escotismo......
 - Sua promessa;
- Obter a sua insígnia máxima;
- Cantar em uma fogueira;
- Portar com muito orgulho o seu uniforme, e, sobretudo o seu lenço;
- Fazer atividade debaixo de chuva;
- Montar acampamento depois de uma longa caminhada;
- Fazer amigos;
- Poder ajudar a todos, estando Sempre Alerta;
- Contar piadas, mesmo que já tenham sido contadas em diversos outros acampamentos;
- Deitar ao chão para apreciar as estrelas;
- Levar um amigo para ser escoteiro;
- Contar estórias nas noites de atividade;
- Rir de seus próprios tombos e escorregões na lama;
- Ensinar algo aos escoteiros menores;
- Fazer bons trabalhos e estar satisfeito;
- Cantar com braços entrelaçados ao final de grandes eventos;
- Aproveitar o aniversário do seu grupo como se fosse o seu próprio ;
- Tomar um longo banho ao retornar de um acampamento;
- Saber o que fazer para socorrer quem necessita;
- Esquentar-se com os companheiros quando faz frio nas atividades;
- Escutar o eco do nosso Sempre Alerta!;
- Reconhecer a obra de Deus convivendo na natureza;
- Sentir que não está sozinho;
- Saber bem o que significa - "Irmão Escoteiro";
- Não ter vergonha em chorar nas cerimônias;
- Dar o grito de sua patrulha;
- Compartilhar o que você tem;
- Se  perder numa mata, saber como encontrar o caminho;
- Comer chocolate na barraca antes de dormir e  depois dormir sem escovar os dentes e não
Ficar com sentimento de culpa por causa disso;
- Ver que seu velho uniforme já não lha cabe muito bem;
      - Comer salsichas com macarrão por anos, como menu principal;
- Servir sem esperar retorno;
- Pensar que envelhecerá e seguirá sendo escoteiro;
- Ter amigos de lugares muito distantes, e ainda que saiba que nunca poderá encontrá-los
Novamente, lembrar deles com muito carinho;
- Relembrar de um último abraço como o primeiro de uma grande amizade;
- Compartilhar este e-mail com um amigo Escoteiro .
Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida.
Provérbio chinês