sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

ANTÍDOTO CONTRA AS DROGAS


Antidoto contra as drogas é um artigo do Chefe Elmer, atual e muito promissor neste momento tão difícil que atravessamos. Bem vindo Chefe Elmer.
Osvaldo um Escoteiro

Não preciso me drogar para ser um gênio; 
Não preciso ser um gênio para ser humano;
 
Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.

Reflexões de um Velho Lobo

37 – ANTÍDOTO  CONTRA  AS  DROGAS

                      Na solenidade de abertura do Seminário Internacional Escoteiro “A Juventude Ante a Problemática das Drogas” realizado em Lima, no ano de 1983, o Presidente do Peru afirmou: “- O Escotismo constitui o melhor antídoto contra as drogas!”.  Isto, para testemunhar que a preocupação vem de muitos anos e ainda não se conseguiu equacionar o problema das drogas entre os jovens, em todos os países.

                        Quando se tem conhecimento do efeito das drogas sobre as famílias, onde há milhares de casos irreversíveis de viciados, destruindo gerações de jovens e ameaçando o futuro dos países, não podemos permanecer impassíveis. Temos e podemos fazer alguma coisa...
O Escotismo, como maior e mais importante Movimento de jovens do mundo, tem sua quota de responsabilidade, não podendo aceitar passivamente esta situação ameaçadora à nossa juventude.

                      Devemos intensificar os planos de trabalho e orientação destinados ao desenvolvimento integral da personalidade dos jovens, buscando uma dinâmica agressiva como forma de contribuir para o êxito na luta contra as drogas. Todos teem consciência de que para a sua erradicação, é necessário um trabalho árduo e completo, o qual só será possível mediante a participação de todos os setores da sociedade.

                      Cabem as autoridades constituídas o combate direto aos traficantes, impedindo ou mesmo dificultando o fornecimento e aos pais, professores, religiosos e nós, Chefes Escoteiros, que as drogas cheguem às mãos dos jovens, pois, se não houver o consumidor, o fornecimento tende a se extinguir naturalmente. 
 
                       Diariamente tomamos conhecimento através dos meios de comunicação, de várias reportagens sobre viciados, drogas e traficantes. As informações são alarmantes e a preocupação crescente, sobretudo no âmbito familiar, sentindo-se indefesos e sem recursos ante a magnitude do flagelo, alastrando-se sem misericórdia, como um câncer social que ataca sem diferenciar idade, sexo, matiz política, posição social ou econômica.

                      O Movimento Escoteiro não faz milagres, porem está consciente que deve fazer a sua parte neste contexto, pois trabalhando diretamente com os jovens, pode influenciar positivamente em seu comportamento. A família que tem seus filhos no Escotismo, e com eles participa, não tem a garantia total que almejaria ter, contudo está fornecendo mais uma opção de vida, já que o Escotismo complementa os ensinamentos da família, da escola e da igreja, sendo a quarta área de ação na formação do caráter. 

Não se deve subestimar o inimigo! Ninguém pode dizer que está livre e atualmente não há país que não esteja contaminado.

                    Temos que fazer e fazer bem feito, o nosso trabalho no campo de nossa atuação, mesmo que pareça insignificante. Nossos esforços devem ser direcionados para estender o benefício do Escotismo ao maior número de crianças e jovens. Colocar à disposição das nossas crianças e jovens uma opção de comportamento, e fazendo com que vejam os benefícios oferecidos.

                     Nada de novo vamos dizer quando listarmos o que o Movimento oferece a seus membros, tais como: viver um Código de Honra, uma vida social, cultural e esportiva corretamente orientada, aprender a valer-se de si mesmo, desfrutar de atividades ao ar livre, participar do desenvolvimento de sua comunidade, realizar projetos e desenvolver uma consciência ecológica e tantas outras atividades sadias.

                   A maior preocupação dos pais continua sendo a mesma de um século atrás, talvez agora com maior intensidade: “Com quem andam meus filhos quando não estão sob as minhas vistas?”.  “Onde está o meio termo entre a quantidade de liberdade concedida e até a onde podem ir os limites finais dessa liberdade?” Ambos os extremos podem ser perigosos...   Mas qual será o ponto exato do meio termo?

                  As menções desses objetivos podem soar como algo tedioso, mas o Escotismo tem programas equilibrados, relevantes e atrativos, altamente compensadores, para que os jovens digam com absoluta certeza:
Sim à vida! Não as drogas!

Elmer S. Pessoa – DCIM – junho 1989/2011.
55º Morvan – Santos/SP

 REFLEXÕES  DE  UM  VELHO LOBO
 Para elucidar dúvidas: O comentário "Reflexões de um Velho Lobo", nada tem a ver com o saudoso chefe Benjamim Sodré - o "Velho Lobo" e não tem pretensão alguma de comparação, guardando respeitosamente, as devidas proporções. O termo é usado pelo fato de, quem tem mais de 50 anos de Movimento Escoteiro, é um "Velho Lobo" reconhecido pela UEB. e que, c/ este tempo de escotismo, adquiri-se alguma experiência... 
Apenas isso, ok?