sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

CONVERSA AO PÉ DO FOGO - V (quinta)



Conversa ao pé do fogo – V (quinta)

“Sucesso significa realizar seus próprios sonhos,
Cantar sua própria canção,
Dançar sua própria dança,
Criar do seu coração e apreciar a jornada,
Confiando que não importa o que aconteça, tudo ficará bem.
“Criar sua própria aventura”
Elana Lindquist


Dicas e ideários para meditar sobre atividades aventureiras

        Nada melhor que comentar com meus amigos escotistas e jovens do movimento, algumas dicas e idéias de atividades aventureiras, e que poderão dar quem sabe uma nova dimensão nas programações de Tropas Escoteiras, Seniores e Guias. Essas atividades ou quase todas são do conhecimento geral, mas quem sabe aqueles que ainda não as conhecem podem aproveitar? Vamos pensar que estamos todos nós, aboletados em volta de um fogo gostoso, numa noite gostosa, um céu estrelado, trocando idéias e rindo de muitos fatos agradáveis que nossa mente guarda até hoje na memória. Assim começamos a narrar sobre o tema de nosso artigo.

      O traje escoteiro nas Atividades Aventureiras

      Notamos que algumas tropas fazem atividades aventureiras usando camisetas ou similar. Acredito que aprenderam assim. Penso diferente. É hora de mostrar que somos escoteiros. Acredito que nenhuma atividade escoteira, principalmente as aventureiras seja feita sem o uniforme completo. Afinal ele existe para que? Ele foi feito para ser usado sempre e em qualquer ocasião que se apresente. Não é só para usar em dias festivos. Admito que durante um acampamento prolongado usar o lenço pode até ser prejudicial em algumas situações adversas.  Nas outras não. Temos de nos mostrar. Com o advento das camisetas escoteiras, elas se tornaram quase que uma mania. Podem ser necessárias somente para os novatos que ainda não fizeram promessa e em algumas ocasiões especiais.  Somos tão poucos conhecidos! Onde estão os escoteiros? Uma pergunta que ouço freqüentemente.

Nota – Nenhum planejamento de marketing por melhor que seja substitui o uniforme escoteiro, hoje chamado de traje escoteiro. Ele vale mais que mil palavras. Existem casos que a vizinhança de um grupo escoteiro desconhece que ali tem meninos e meninas que pertencem a uma grande fraternidade escoteira. De quem é a culpa?

          A tralha individual

           Houve um tempo que um escoteiro sempre se esforçava para conseguir toda sua tralha individual mesmo que demorasse anos. Essa tralha era composta de seu uniforme completo, calçado preto e só usado quando estivesse em atividade escoteira. Não iria faltar o canivete escoteiro, a faca escoteira, o cabo trançado pronto para ser usado e colocado do lado direito do uniforme preso ao cinto. O cantil à esquerda. A machadinha pequena (com capa) dentro da mochila. Muitos ainda possuíam sua própria bússola. Eu sempre carregava minha velha Silva de guerra.

      A mochila era escolhida a dedo. Sempre limpa, uma ou duas vezes por semana era aquecida por algumas horas ao sol para evitar mofo. (não se esquecer de fazer o mesmo com o saco de dormir) Sempre levávamos bem enrolado, uns 30 metros de sisal. Como ajudava. Havia ainda alguns que gostavam do bornal. Eu nunca me privei de um. Resolvia muito minhas necessidades urgentes nas atividades aventureiras.

     Hoje temos as jovens participando. Acredito que elas também podem e devem ter seu material de campo completo. Alguns já compram tudo logo que iniciam as atividades, pois as condições financeiras dos pais assim o permitem. Mas eu acredito que nesses casos o esforço individual, a economia, (o escoteiro é econômico e respeita o bem alheio) o trabalho voluntario sempre deve ser incentivado. Nada de só receber. Valorizamos o que adquirimos com trabalho e suor de meses e meses de luta. O desleixo, a falta de cuidado não é próprio de bons escoteiros.

    Afinal, o que são atividades aventureiras?
     
       Só o nome diz o que significa. Aventura! Descobertas! Experiências que nunca foram feitas. Viajar para outras localidades, sempre com o principio de ser um e não mais um herói dos seus sonhos. 
       Vejamos algumas atividades aventureiras interessantes. Marchas de longa duração com a tropa - acampamentos volantes – bivaques – jornadas - excursões diurnas ou noturnas – escaladas – Aventura ciclística (neste incluímos as jornadas e bivaques usando este tipo de transporte). Sem esquecer é claro do bom e agradável acampamento escoteiro. Existem outras. Mas fico com essas para melhor explicitar o raciocínio. Em todas elas deve haver um principio de crescimento técnico. O chefe deve saber a potencialidade de cada participante.

   Pensando em termos que a tralha individual está completa ou quase, podemos partir para varias atividades aventureiras agradáveis e inesquecíveis que irão marcar em muito as lembranças. Ao mesmo tempo, estamos dando possibilidade de uma formação sem similar na educação escoteira, preconizada por Baden Powell. Atividades ao ar livre. Acredito que uma boa sessão escoteira, incluindo aí os seniores e guias não deve permanecer em suas sedes por mais de seis reuniões consecutivas. Se isso acontece, é preciso repensar o programa.

   Antes de explicar algumas atividades (sei que a maioria dos grupos já fazem normalmente) comentaremos algumas dicas para que essas se tornem mais agradáveis. Lembro que essas atividades devem ser bem programadas, se possível com a participação do Conselho de Patrulha e devidamente aprovada pela Corte de Honra e dos chefes da tropa. Se nesse caso é programada pelo chefe, deve ser discutida com os jovens. Uma boa atividade aventureira sem a participação destes pode não ter o resultado esperado. Afinal ela está sendo feita para eles.

     A “matutagem” de cada um - Ração individual e coletiva

      Olhem quando falo ração, estou citando a alimentação imprescindível para a atividade aventureira. Ela tem um papel importante em qualquer atividade aventureira. Estamos pensando que esta atividade poderia ser feita a pé, de bicicleta, ou utilizando meios de transportes municipais e estaduais (ônibus ou trens). Um veículo ir acompanhando está fora de cogitação, salvo em acampamentos prolongados. Deve ser fácil de preparar e para isso a patrulha já está bem treinada. Um cozinheiro experiente, vasilhame mínimo e embutido na mochila ou bornal próprio. No passado chamávamos de ração A, B e C. Cada jovem tem sua lista própria, distribuída pela patrulha anualmente. Vejamos:

   - Ração A – Exclusiva para pequenas atividades de um só dia. Consiste em lanche individual reforçado acompanhado de um chá ou café quente. Não pode faltar. Precisam começar a aprender a fazer um fogão mateiro simples e rapidamente. Nada de suco. Uma patrulha é composta de cinco a oito membros. Calcula-se quanto de café, açúcar (não esquecer material de limpeza) ou similar seriam necessário. Divide-se o total pelos membros. Estes levam bem acondicionados em sacos plásticos no bornal ou na mochila. Um intendente ou cozinheiro da patrulha é responsável para quando for necessário recolher de cada um.

Nota – É comum um dos escotistas ou escoteiro se prontificar a levar mais que o combinado. A intenção é aprender para futuras atividades aventureiras. Portanto não aconselhamos.

   - Ração B – Para atividades de dois ou mais dias. Prepara-se um cardápio simples. Fácil de transportar e que não estrague dentro das mochilas e bornais. Lembramos que deve ser suficiente para alimentação de cada um. Se for dois dias terão dois almoços, um jantar, dois cafés e um lanche noturno. O que levar fica a critério, mas lembrando que não deve ter mais que nove ou dez itens. Nada de cardápio complicado. Será distribuído por todos exatamente conforme a Ração A. Tudo bem acondicionado, em sacos plásticos, e colocado na mochila ou bornal. Não esquecer que aí se incluem óleo, sal, material de limpeza. Uma vez esquecemos-nos de fósforos. Não foi fácil fazer fogo. Nâo vão achando que a vida aventureira é igual na TV e Cinema. Sem técnica e experiência, usar pedras ou pauzinhos é dor de cabeça.

    - Ração C – Para acampamentos de dois ou mais dias. O cardápio deve ser um pouco mais detalhado. Feito a lista de materiais as quantidades serão conforme os participantes. Uma nutricionista irá dar excelentes sugestões de qual a será a necessidade para cada um dos acampadores. É só multiplicar e têm-se as quantidades de cada item. Se for uma atividade no sistema de patrulhas, a chefia em seu campo terá uma barraca exclusiva para acondicionar tudo que foi levado. Claro que nesses casos veículos se tornam necessário para o transporte. O horário para distribuir a intendência será sempre informado aos monitores. Infelizmente temos notado muitas tropas com pais e auxiliares em uma cozinha geral. Não faz parte do Sistema de Patrulhas. Isso é próprio para acantonamento de alcatéias. É possível que nestes acampamentos exista uma intendência geral. Os víveres neste caso serão transportados por veículos e não pelos próprios participantes.

Nota – Qualquer acampamento deve produzir na imaginação do jovem, que ele esta em um local distante, inexplorado e que está aprendendo a viver a vida de forma diferente. Para isso é importante que não haja residências por perto ou a vista, veículos, postes de luz, nada que possa dar a idéia que ele esta próximo da civilização.

     Algumas atividades aventureiras

     Excursões – Saída pela manhã, retorno a noite. Mais divertido se uma boa parte for feita a pé. Usar transportes públicos até um determinado ponto e o restante a pé. Claro cada tropa deve levar em conta na sua cidade aonde ir a locais já conhecidos. Em uma segunda vez, pegar qualquer estrada e marque um horário de parada para refeições. Conhecer novos locais sempre vale à pena e é uma atividade apreciada pelos jovens. Faça um bom programa com os monitores ou monitoras. Lembrar-se que é uma atividade aventureira. Nada de repetição de atividades tão comuns e feitas na sede. Aproveitar essas atividades para o adestramento de barracas, pioneiras, nós, amarras e costuras de arremate pode e deve ser incrementados no programa.

Nota – Alguns escotistas dizem que não existem mais possibilidades nas grandes cidades.  Fiz varias vezes quando atuava na capital de São Paulo. Portanto acreditamos não ser difícil em qualquer cidade do país.

    Excursões noturnas

    Ótimas para desenvolver o senso de rumo, orientações noturnas, aprender a viver e agir em grupos à noite. Programa simples. A noite parar uma ou duas vezes, apreciar o céu, aprender localização de constelações e estrelas. Evitar estradas muito movimentadas. Estradas carroçáveis e trilhas devem ter preferência. Nesses casos a excursão deve ter saída prevista entre nove e dez horas da noite, caminhar até duas ou três da manhã. Todos andam em fila indiana, com um escotista à frente, um no meio e um no fim da fila. Pernoitar ao ar livre tendo como barraca as estrelas, (coberto com lonas comuns) alvorada as nove, fazer um pequeno lanche e retornar.
 
    Bivaques - Uma atividade com paradas pré programadas em sítios, fazendas ou locais previamente combinados anteriormente. Pode ser feito a pé ou de bicicleta. A programação é simples. Isto porque boa parte do tempo os jovens estarão se movimentando. Mas a noite, uma Conversa ao Pé do Fogo, ou similar, ou um Grande Jogo noturno, ou mesmo um adestramento de orientação noturna pode ser pensada.

    Acampamentos volantes – Um pouco diferente de Bivaques. Próprios para seniores/guias experientes ou boas patrulhas escoteiras com ótima vivencia de campo. Uma programação com horários determinados e levando em consideração o tempo. Pode-se desenvolver um grande jogo, tipo os fugitivos do sol nascente (uma patrulha a frente, esconde após caminhar por cinco quilômetros, não longe da trilha ou estrada. A patrulha que avistar ganha pontos e segue a frente para fazer o mesmo. Se não avistarem, os fugitivos devem ultrapassar as patrulhas, e esconderem no segundo dia. Em acampamentos volantes as barracas vão nas mochilas assim como a intendência necessária. Muitas outras programações devem ser criadas. Andar por andar não tem finalidade escoteira. Passo escoteiro, Percurso de Giwell, relatórios podem ser pensados. Cada tropa desenvolve seu programa escolhido por todos.

       Grandes jornadas

        Preferencialmente de bicicleta. Todos devem saber acondicionar as mochilas nelas para melhor se locomoverem. Alguém que entende bem dessas “tranas” deve estar junto. Para isto um bornal com peças sobressalentes deve ir junto. Essas jornadas são para seniores/guias. Ração B, intendência, barracas, lonas etc. Devem ser distribuídos entre todos. Não menos que oitenta quilômetros para começar. Depois ir aumentando. Claro sempre com a chefia junto. Mas eles são mais um e não os donos da atividade. Nessas a finalidade específica é de conhecer lugares, fazer contatos ou mesmo visitas, para quem sabe desenvolver futuramente ali um Grupo Escoteiro. A meta é depois de varias, tentar fazer uma de 400 quilômetros. Impossível? Não, muito fácil nas férias escolares.

Nota – Comecem fazendo pequenas jornadas diárias para saber qual a velocidade média que alcançam. Claro que nas outras deve ser levado em consideração travessias de riachos, subidas em serras, chuva etc.

      Lembretes importantes

     Celulares - Em todas as atividades aventureiras, aconselhamos a não levar celulares. Pode-se abrir uma exceção para o chefe da tropa. Assim como em acampamentos, estamos desenvolvendo o senso do aprender fazendo, se “virar” longe de sua casa. Afinal pretendemos ensinar ao jovem que ele vai aprender só e com ajuda de seus amigos da patrulha. Ele ou ela estão ali para isso. Ficar ligando para a mamãe e o papai contanto as novidades não podem ser benéficas. E nem ficar recebendo telefonemas para saber como estão. Isto é próprio de patas-tenras.

    Primeiros socorros – Importante. Não só a patrulha com sua caixa, mas se possível uma maior mais bem abastecida.

    Intendência – Levar o estritamente necessário. Para isso o cardápio deve ser simples, onde uma pequena panela ou caldeirão faz o necessário. Toda ela transportada conforme as sugestões acima. O importante é saber improvisar sem prejudicar a ninguém. Nada de lanche a não ser para a primeira refeição.

    Água – Todos os escoteiros e escoteiras devem aprende nessas atividades, que a água é racionada. Cada um deve portar um cantil, usar calmamente a água que dispõe saber que não pode faltar até que se consiga outro local para abastecer.

   Complementos alimentares – É comum escoteiros levarem sempre o não solicitado. Balas, chocolates, etc. Deve ser terminante proibido. O que é para um é para os demais participantes. Esse é o lema. Fugir dele é ser egoísta com seus irmãos escoteiros. A alimentação é igual para todos.

    Lanternas – Incentivar que cada um tenha a sua. Pequena, bem acondicionada sem as pilhas que vão separadas. Ensinar seu uso. Lanternas não são brinquedos noturnos. Só se usa de acordo com a necessidade. Boas para jogos de código Morse.

   Rádios ou similares – Desaconselhado. A idéia é viver o campismo na sua forma rudimentar. Claro que não é um adestramento de sobrevivência, mas vai por este caminho pensando no espírito aventureiro. Nunca o chefe escoteiro deve simplesmente proibir. Discutir na Corte de Honra ou com os monitores é a melhor maneira de atingir o objetivo proposto.

    Previsão do tempo – Tudo deve ser previsto, no entanto o tempo nos pega de surpresa muitas vezes. Temos que estar preparados. Ninguém sai sem uma capa de chuva, cobertura e algumas peças de roupas sobressalentes. Reparem em alguns escoteiros mais antigos, que suas mochilas são simples, sem volume, mas ele tem tudo que é necessário. Não se apertam nunca.
O chefe Francisco Floriano de Paula em sua sapiência escoteira, quando publicou seu livro Para ser Escoteiro, lá pelos idos da década de 50/60 nos ensinou lindas frases que se bem estudadas são perfeitas para previsão de tempo nas atividades aventureiras:

- Vermelho ao sol por, delicia do pastor (impossível chover)
- Orvalho de madrugada faz cantar a passarada (dificilmente chove)
- Serração baixa, sol que racha (não chove no dia)
- Céu pedrento, chuva ou vento (preparar que pode vir uma borrasca forte)
- Nuvem baixa, cor de cobre, é temporal que se descobre (cuidado chuva  
  (Pesada)
- Se tens vento e depois água, deixa andar que não faz mágoa (dificilmente a 
  (Chuva vai durar por muito tempo).
- Mas se tens água e depois vento, põe-te em guarda e toma tento. (chuva por  
  (Muitas horas ou por dias).

       Existem diversas outras. Ficam para outra ocasião. Mas essas são fáceis de decorar e ajudam muito para uma previsão de tempo razoável.

        Finalmente, o programa de tropa deveria constar pelo menos quatro ou mais dessas atividades por ano. Seria interessante que todas fossem realizadas. Tentar ao máximo a participação de toda a tropa. Compete ao chefe facilitar e ajudar no que for possível. Dependendo da cidade, deixar que as patrulhas realizem sem a presença dos chefes. Isso claro, após se mostrarem aptos em outras realizadas. Muito importante que o chefe responsável conheça bem as normas prescritas no POR, principalmente com a segurança e banhos em lagoas ou rios.

    E por último, lembramos aos chefes escoteiros, que atividades distritais, regionais e nacionais são ótimas para confraternização. Mas nessas os jovens encontram tudo pronto, programa pronto (sem a participação deles). Ali vale muito a confraternização e jogos. No entanto se realizadas em demasia tomam sempre a programação que deveria existir em uma boa tropa escoteira. Sempre acreditávamos que uma por ano era o suficiente. E olhe, ninguém deixava de ir. Estão esquecendo que existem jovens que não tem condições financeiras e olham com uma ponta de melancolia e desânimo, por não participar enquanto seus amigos vão. Eles não podem pagar. Isto em nossa modesta opinião não faz parte da formação escoteira que pretendemos Dar aos jovens. Isso não é escotismo.   

    Se a sua tropa fica mais na sede, repense o que está fazendo. Não é um bom caminho. Acredite nos seus escoteiros e escoteiras. Não dê a eles uma varinha pequena para pescar jacarés. Eles nunca irão aprender como fazer o certo. Discutimos sempre as novas idéias que estão incluindo no programa escoteiro. Elas não caminham para atividades aventureiras. Enquanto a evasão se mantiver a quase 50% ao ano (metade dos membros escoteiros saem e entram outros tantos) nossa programação não está atingindo seu objetivo.

   Posso apostar que se derem atividades aventureiras aos jovens de sua tropa, eles irão permanecer por longo tempo no escotismo. E olhem, não existe sorriso maior que ver os jovens crescendo, se tornando homens e mulheres dentro dos princípios que nos propomos a ensinar e adestrar ou como dizem hoje - Formar. Esta é nossa paga. E como é enorme. Diferente de ver muitos abandonando as tropas e ver que nosso trabalho foi em vão.

Boas e ótimas atividades aventureiras para sua tropa são o desejo de todos nós.
 
"Daqui vinte anos você estará mais decepcionado pelas coisas que você não fez do que pelas coisas que você fez.
Portanto livre-se das bolinas. Navegue longe dos portos seguros.
Pegue os ventos da aventura em suas velas.
Explore. Sonhe. Descubra.”