quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

SEGUNDA E PRIMEIRA CLASSE - O ADEUS SEM VOLTA

“A maior ameaça a uma democracia é o homem que não quer pensar pôr si mesmo e não quer aprender a pensar logicamente em linha reta, tal como aprendeu a andar em linha reta. A democracia pode salvar o mundo, porém jamais será salva enquanto os preguiçosos mentais não forem salvos de si mesmos.

Eles não querem pensar, desejam apenas ir para frente, seguindo a ponta do nariz através da vida. E geralmente, estes, alguém os guia puxando-os pelo nariz!

- “Saia da sua estreita rotina se quer alargar sua mente.”

BADEN POWELL


SEGUNDA E PRIMEIRA CLASSE, O ADEUS SEM VOLTA

Tenho lido e comentado as diversas opiniões de escotistas nos diversos sites de amizade, comunidades e grupos que por um motivo ou outro participo.

Meu interesse maior é por aqueles que falam do nosso Movimento Escoteiro, claro, acho que sou um eterno e incansável critico da situação atual do Escotismo Brasileiro, não posso pensar que sou o dono de uma verdade que não possuo. Quem me conheceu ou conhece, sabe o que fiz por onde passei nas diversas etapas escoteiras da minha vida.

Nada mais prático senão ouvir opiniões, para ver de que lados estão indos as diversas correntes prós e contra as alterações feitas pela UEB. Infelizmente, de uma maneira ou de outra nossas tradições estão sendo aos poucos esquecidas.

Por email recebo também muitas sugestões, críticas, e pedidos de orientações, pois muitos achando que eu posso influir nos destinos do nosso Movimento Escoteiro estão sempre em contato. Infelizmente não é verdade. Não tenho nenhuma ascendência sobre órgãos nacionais e acho que sou praticamente desconhecido para eles. (como milhares de desconhecidos que estão lutando para um escotismo melhor)

Infelizmente meu artigo – Onde está Wally – ou seja, a UEB, (publicado neste blog) explica o que penso sobre ela, pois se encastelou na redoma de vidro e não participa ativamente do pensamento geral dos escotistas do país. Claro, muitos dirão que estou errado, temos os órgãos próprios, é só participar. Se você já participou, sabe que muitos dos conselheiros nacionais são quase que eternos? Sabe como funciona a engrenagem destes congressos?

Se já como se sentiu nas discussões, nos fóruns, nos grupos de trabalho enfim, sempre concordando ou achou que seus ideais, suas idéias poderiam ser discutidas e aprovadas?

Claro que não. Se o relatório da UEB é correto são quase 10.000 adultos, representados por pouco mais de 300 ou 400 membros conselheiros. É razoável poderá dizer, mas posso garantir que mais de 70% estão lá a varias décadas, aprovando ou desaprovando o que acham que vale a pena para o escotismo Brasileiro.

Não sou a favor de uma pequena porcentagem pode mudar regras, normas, e acho que em alguns casos, todos os escotistas poderiam se manifestar. Alguns nem sabiam destas tomadas de decisões e se hoje os Estatutos e o Regimento Interno assim determinam, está errado na sua maneira de mudanças que sempre existiram e vão existir por muitos e muitos anos.

Neste artigo, muito longo por sinal, resolvi anotar as diversas correntes contrárias e que a julgar pelos quase 10.000 adultos registrados em 2009, são uma insignificância comparativamente com as opiniões aqui anotadas, mas como não tenho uma pesquisa de campo mais autentica para dizer nem sim e nem não, fico na expectativa de ter dado um passo na informação dos meus leitores do blog.

Como diz um grande escotista meu amigo, que participou das discussões e alterações que vem acontecendo e vão continuar a acontecer, ele, assim com eu não concordava, mas teve que apoiar a grande maioria que o queria. Ele mesmo explica que a Lei e a Promessa nos ensina a sermos obedientes e disciplinados, pois no seu julgamento esta é nossa democracia e se não concordamos devemos buscar os fóruns válidos para isto.

Retirei uma pequena parte de sites específicos, e uma grande maioria achei por bem não anotar. Ficaria muito extenso. Qualquer um pode pesquisar e saber como anda as diversas opiniões.

Finalizando, não acho que seja uma luta inglória, que seja saudosismo, resistências de um ou outro que não se acomoda. Mas infelizmente temos que dar a mão à palmatória – uma grande parte dos jovens e adultos que estão adentrando no movimento desconhecem o que foi e só conhecem o que é. Com a grande evasão no escotismo, estes 49.000 membros registrados pela UEB, tenho certeza pelo menos 30.000 já nem sabem o que foi no passado.

Leiam as opiniões, tirem suas próprias conclusões, e se quiserem podem discordar, anotar e escrever para quem de direito e se possível colocar suas observações ou comentários.

OBS. OS ESCRITOS EM COR AZUL OU VERDE, NÃO SÃO DE MINHA AUTORIA. RETIREI OS NOMES E ALGUNS DADOS QUE POR UM OU OUTRO MOTIVO PODERIA SER FONTE DE IDENTIFICAÇÃO. ACHEI QUE ASSIM FICARIAM MELHORES PROTEGIDOS.
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Sei de algumas mudanças que ocorreram na UEB, nos últimos anos. Programa de Jovens, extinção da 1ª e 2ª classes, ausência quase completa de acampamentos e técnicas mateiras, perseguição ao que os chefes que não foram escoteiros chamam de "militarismo". Também vejo que a UEB se tornou "esquerdista", "politicamente correta", "mundana", não há mais a disciplina da nossa época, o garbo.
 Alguns me dizem que o escotismo pátrio está, perdoe-me a palavra, "aveadando", deixando de ser viril. Os uniformes são de qualquer jeito. Os pais cozinham para os filhos no campo. Os escoteiros não carregam nada pesado porque "é contra seu direito". Querem só "pedagogia do amor", e esquecem que o amor, muitas vezes, é dureza, cobrança e imposição de limites.

 Ouvi, entretanto, que uma região reintroduziu algumas provas das antigas classes, mas não as classes em si. Acho que é um passo positivo, mas ainda não suficiente. B-P não pensou em "travessia", "trilha", "caminho", mas em escoteiro noviço, segunda classe e primeira classe. Temos que retomar a ortodoxia do movimento.

 A AEBP surgiu como protesto, e vejo que é possível termos várias organizações escoteiras no Brasil, uma ligada à WOSM e outra à WFIS. Em alguns países da Europa, aliás, temos não só associações da WFIS e da WOSM, como dos chamados "Escoteiros da Europa", que é uma terceira organização, ligada diretamente ao Vaticano. E, mais ainda, em Portugal, por exemplo, além da organização da WFIS, e da ordenação dos Escoteiros da Europa, pela WOSM temos duas. É como se tivéssemos "duas UEBs" lá. A França é ainda mais cheia de divisões, não necessariamente ruins.

Por outro lado, vejo com tristeza (e alegria) que a AEBP cresça, enquanto a UEB deixa de praticar o escotismo "tradicional". Não posso concordar que tenhamos uma associação mais rigorosa (a AEBP), e outra mais frouxa. Não é porque a AEBP pratica escotismo "tradicional", que a UEB tenha que ser sua versão leve.

Urge fazer com que a UEB abandone o "escotismo light", e, junto da AEBP, pratique o mesmo escotismo, com os mesmos métodos, a mesma farda, as mesmas classes.

Há chance de isso acontecer? As classes, com seus nomes originais, voltarão? E a obrigatoriedade do uniforme cáqui?
Saudações escoteiras, caro chefe!
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Cheguei a Lis de Ouro mais foram etapas muito importantes.
tanto da Segunda Classe como da Primeira Classe.
a minha jornada fui muito “loca” foi demais muitas saudades...

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Como chefe escoteiro com Insígnia da Madeira conquistada em 1992, acho que esta mudança no escotismo acabou com a "briga" dos garotos para conquistarem algo no movimento. E algo de bom. Não o que está aí.
Tenho certeza que se voltássemos ao modelo antigo o escotismo seria diferente, como antes desta besteira da UEB. Sou totalmente á favor de retornar as etapas de classe.

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Lembro como se fosse hoje, pra quem cumpriu todas
as etapas desde noviço, 2ª e 1ª classe, cordão de eficiência
e chegar lá. Onde todo escoteiro coroa sua jornada
com o lis de ouro e vai com vontade e orgulho para os outros
ramos. Como EU FUI. É hoje. Depôs de 19 anos de conquista desses distintivos
me sinto preparado para desenvolver um bom trabalho como: PRESIDENTE DO MEU GRUPO.
17/06/2010 20 anos de promessado 10/01/ 2011 20 anos de 2ª classe
a todos que conquistaram esses distintivos deixo meu cordial
SEMPRE ALERTA PARA SERVIR

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Porque tiraram a primeira e segunda classe?
Qual o argumento para a mudança?

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Caros, assim como alguns "não tão velhos lobos" também fui 2º e 1º Classe. Lembro muito bem como noviço (mesmo passando da alcatéia) que queria logo faze a promessa como escoteiro para poder usar canivete..... Rsrsrsrs, quando estava perto da 2º Classe meu pai me comprou uma Comander (faca)..... Rsrsrsrs imaginem um escoteiro aplicado... (muitos risos); Quando recebi minha primeira Classe a minha Lis de Ouro foi conseqüência, pois já tinham todas as especialidades para os cordões!
Faço uma ressalva no método de hoje (competências).
Como formador vejo isso como uma inovação, pois mexeram no que sempre deu certo, mas hoje existe uma equipe muito empenhada para fazer com nossos próprios jovens tomem partido de suas competências, assim como era feito em nossa época, mas com outro tipo de palavras. O movimento escoteiro mudou muito de 10 anos pra cá, mas também temos que perceber que um jovem com idade de tropa escoteira não é mais o mesmo que em nossas épocas e precisamos fazer que eles se interessassem e nem todos tem a mesma garra de um jovem formado com as "etapas de classe"!
Sou saudosista quando se fala em Classes, etc., etc., etc., lembro de cada etapa (e os guias), mas infelizmente nem nós adultos nem os jovens de hoje estariam preparados para tal! Dói-me o coração dizer isso, mas é a realidade do escotismo e do mundo!
Grande abraço do irmão aqui!
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Em meu grupo temos a sorte de contar com chefes que participam como jovens e conquistaram os belos e difíceis distintivos de 1 e 2 classe.
Com infelizmente não mais existem formalmente, esses chefes ainda assim utilizam os manuais e exigem mesmo que informalmente, que os jovens conquistem essas etapas.
Vale o mesmo para o ramo sênior onde numa convenção interna, decidiu-se que ninguém recebe o Escoteiro da Pátria sem pelo menos tirar a Eficiência I.
Serve como exemplo ou modelo para os d+ grupos.
SAPS

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.. Porque não voltam com o uniforme antigo cáqui, com o chapéu de abas largas, com os acampamentos. Estou afastado do movimento há muitos anos, e fiquei assustado com o que li nas comunidades acerca da mudança no escotismo.

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Ouvi hoje que na próxima assembléia que seria votado a volta das classes, alguém sabe me dizer se é verdade???
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As etapas voltaram, mas o nome continua sendo aqueles trilhas e ruímos e,,, d

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Explique porque você gostaria que o sistema de provas de classe usando a 2a classe e 1a classe deveria voltar e diga de que GE e cidade você.

PS: Chame outros amigos que são a favor também de tal retorno para engrossar nossa passeata virtual aqui com essa comunidade. Rsrsrs

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Sou a favor
Já me manifestei em outros fóruns e acho que não deixei minha opinião clara.
As etapas de classe necessitavam ser revistas e atualizadas. Essa modificação para as etapas de progressão são bem "sem sal".
As etapas de classe tinham um sabor muito maior de conquista, onde você tinha que realmente demonstrar dedicação à vida escoteira, seja ela na parte técnica, como na questão de valores.
Falamos muito de 2ª e 1ª classe, mas também deviam voltar a 1ª e 2ª estrelas para os lobos
Acho o atual programa sênior interessante, esta mais apropriado a realidade atual, e com o principal, mantêm o "prazer da conquista”
só tem que se tomar o cuidado de não se deixar as etapas paradas no tempo, pois as etapas do ramo sênior foram criadas na década de 70 e somente revistas no final da de 90, quase 30 anos sem revisão
acho que consegui expor melhor a minha opinião

SAPS

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Pessoal...
Alguém que já estudou e sabe como se aplica o Programa Educativo do Programa de Jovens da UEB, sabe que o sistema de Etapas de Progressão não substitui o método de Segunda e Primeira classe. Embora a nomenclatura e os distintivos não são mais usados, ninguém nunca falou que esse sistema deveria não ser mais utilizado. Esse sistema de entrega de distintivos para nomeação se segunda e primeira classe caiu ha mais de 10 anos, portanto nenhum lobinho ou escoteiro hoje conhecem aquele gostinho das etapas de classe, a não ser que adultos tenham cometido o erro de implantar essas idéias nos jovens.
Pois bem, no Grupo na qual faço parte, utiliza por completo o Programa de Jovens e Etapas de Progressão. Porém a base do adestramento técnico ainda é feito utilizando as etapas de classes (embora não utilizamos mais os antigos distintivos), mas o incentivo vem do tipo de como o chefe coloca isso pros jovens.
Para meus escoteiros, eles buscam realizar as tarefas de segunda classe conforme está nas apostilas de adestramento por mim criadas no nosso grupo para que eles possam utilizar canivete na cintura.
A forma como eu coloco esses desafios pra eles é incentivadora e encorajadora.

Resumindo, as etapas de classes não foram embora. Apenas não utilizamos mais os distintivos, em compensação utilizaram uma técnica pedagógica que avalia caráter e progressão pessoal. Eu uni o útil ao agradável. Não estou em desacordo com o POR e meus escoteiros têm um adestramento como antigamente.

Basta o chefe "querer" entender e aplicar o Programa de Jovens da forma correta, sem mexer nas técnicas de adestramento.

Espero ter colocado bem o meu ponto de vista, e que sirva de idéias para outros.

Grande abraço a todos, uma forte canhota!
Sempre Alerta Para Servir o Melhor Possível!

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A dificuldade é visível... Ora, se possuíamos um método extremamente eficaz para incentivar os Jovens em suas conquistas. Para quê nivelar. O "mundo" lá fora não perdoa. Quem se esforça é recompensado. Nosso método (1ª e 2ª Classes) era melhor que esse implantado goela a baixo. Nivela os Jovens, tornando-os acomodados e desinteressados em prosseguir avançando.

E não me venham falar em adaptação. Não há como adaptar algo tão escandalosamente contrário ao Escotismo. Escotismo não é isso e estamos indo contra nosso Fundador e seus princípios. Conseguimos estragar algo que estava pronto e que TODOS os jovens gostavam (realidade - não enganação)

Resultado: pergunte a um Escoteiro travessia o que ele fez para merecer aquele distintivo... Certamente ele responderá: "não sei, ou sei lá, ou pior ainda, é por que tenho 14 anos”...

Já tentei adaptar por várias vezes este "Programa" sem pensar em resistências pessoais. O problema é que os JOVENS não aprovaram... E só quem aprova esse novo método é quem nunca foi um escoteiro 1ª Classe ou nunca foi ESCOTEIRO.

PS. eu não consegui minha 1ª Classe e reconheço que não me esforcei...

Como todos falam na UEB "O método não mudou, quem mudou foi o programa".
Tive o mesmo "choque" quando voltei e encontrei tantas mudanças, depois de algum tempo, percebi que nem todas foram ruins, aliás, a forma de avaliação ficou melhor (em minha opinião de chefe), mas ainda precisamos de Etapas de Classes para motivação, isso ainda falta ao novo programa.

Senhores, temos a oportunidade de promover o retorno das classes com sua adaptação ao novo programa.

Vamos propor a idéia na assembléia regional e depois na Nacional, por ser um item de comum acordo de todos os estados temos uma boa chance de aprová-la.

Contamos com o apoio de todos

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Com certeza tem q voltar...
A 2º e a 1º classe tem q voltar porque elas sim são fundamento de tudo o começo da vida escoteira...
elas sim ensinam realmente o devemos ser com escoteiro.. Ela sim nos faz querer ser bons e mostrar o que sabemos...
em parte.. Devo gratidão a essas etapas.. Elas são à base da vida escoteira....
eu só tive a 2º classe quando ia tirar a1º os filhos da mãe acabaram com ela..
porque
devemos nos unir e dizer:
queremos a 2º e 1º classe de volta!!!
Obs.: hoje eu sou pioneiro.. Afastado por motivos de trabalho (quartel).. Mas doido para voltar!!

SAPS! ABRAÇOS
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Se você estava no meio do programa antigo sua chefia deveria ter terminado no antigo. A implantação foi gradual, quem não fez isso não tinha entendido o que foi passado. Mas, agora não vale à pena discutir.
Ontem na Assembléia, conseguimos entrar num acordo comum de que a região levará para a Assembléia Nacional uma proposta para a inclusão das etapas de classe no programa de jovens, além da atualização de todo o programa.
Temos uma equipe capacitada tratando do assunto na região, mas toda a ajuda é bem vinda.

SAPS
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Eh.. Você esta certo..
mas bom saber que tem pessoas que ainda lutam pela volta dessas etapas.. espero que elas voltem.. e nós... Antigos de movimento devemos nos unir.. Trocar idéias para que juntos a essas etapas.. Possamos no relembrar, aperfeiçoar e ensinar mais ainda do que sabemos..
SAPS
obs.: se você poder... Mandar-me e-mail sobre novidades da região.. Assuntos em geral... Ficarei agradecido.. Pois não tenho muito tempo para poder ir às reuniões e a outros grupos trocar idéias sobre o movimento..
abração! SAPS
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Cara....
Por orgulho, pelo suor, pelo sacrifício, pelas dificuldades, pela experiência, pelo sorriso, pelo choro, pelo esforço, acampamentos, caminhadas, bússola, nós, corridas, sub do sub, sub monitor, monitor... Voce não tem colocação pelo que faz no seu emprego? Então? A idéia é a mesma. Aquele distintivo no seu braço é parte da sua história. Ele fala por você. Como as patentes do exército. Não tenho palavras. Na minha época, quem era Liz de Ouro era "Deus". Hoje em dia, voce vê uns caras que se voce soltar num pasto de fazenda eles se perdem. Viva o escotismo antigo, de mato. Viva o uniforme Cáqui. Vivam os ensinamentos de BP
PS.: Cheguei a cordão Verde Amarelo. Com muito orgulho!

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São dois pontos a ser discutidos...

EM MINHA OPINIÃO, o suor e a dedicação que exigiam as etapas de classe faziam dos escoteiros terem um envolvimento bem maior com o ME.
 distintivos eram realmente conquistados, e tinha uma representação emblemática bem maior, e a mística por trás das entregas eram diferentes, pelo menos nos grupos que eu participei...

Como chefe hoje, são dois pontos para mim, agora discutindo principalmente os guias. Os guias possuem exemplos muito bons de técnica escoteira, da parte realmente prática, é uma literatura muito boa, que DEVE ser usada até hoje para demonstrar aos jovens técnicas que diferenciam e identificam o ME, porém, frisando, EM MINHA OPINIÃO, era muito fácil de se aplicar atividades com os guias, bastava seguir as etapas dos guias.... Mas.... E daí? E depois?
Além disso?.....EM MINHA OPINIÃO, isso explica muita atividade grotesca que eu já vi sendo aplicada e até participei, arrumei muita briga com chefes de outros grupos em acampamentos regionais por causa disso.
PARA MIM, era fácil aplicar as etapas de classe porque era somente seguir uma receita pronta, o que falta hoje no chefe escoteiro do Brasil, EM MINHA OPINIÃO, é uma leitura densa e embasada do ME, não somente da literatura nacional, ou seja, deve-se pensar sobre o ME, o escotismo é prático? Sim, mas não se faz ME sem leitura e troca de informações.
É possível sim, utilizar-se das técnicas escoteiras dos guias das etapas de classe e seguir as etapas de progressão, e principalmente deve-se acreditar trabalhar e ser um membro ATIVO do ME.

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2° e 1° Classe deve voltar. (Com a jornada)
O Escotismo mudou muito, acho que agora é tudo muito fácil, aquele sabor de conquista diminuiu muito no que tenho visto. A 2° classe antiga equivale a um Liz de Ouro hoje, peça a um Liz de Ouro para cantar o hino Alerta que era etapa de 2°, e Você verá o resultado e percebo que essa etapas de progressão não funcionam muito bem,
É uma pena. Um Abração.
Saps.
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Existe uma luz no fim do túnel, uma região conseguiu aprovar as mudanças no programa de jovens.
Estão de volta uma série de etapas, algumas reformuladas, para os itens que antigamente faziam a diferença.
Infelizmente, os distintivos de 1 e 2 classe, não voltarão, pois alguém disse que isso soava como pejorativo, mas vamos lá.
As jornadas estão de volta e mais algumas atividades que haviam deixados de ser obrigatórias.
Os guias já estão prontos (o que é ótimo, pois os do programa de jovens nunca foram concluídos).
Este programa será lançado em Abril, por conhecer os envolvidos e o conteúdo, posso garantir que traremos muito do escotismo de antigamente de volta!

SAPS
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É pessoal o movimento esta um pouco frouxo neste pt.
Sou escoteiro da década de 80 e lembro-me da dificuldade nas etapas de noviço, 2° classe a etapa de saber cantar o hino Alerta hoje poucos sabem,1°classe nem se fala tinha a jornada que muitos desistiam,acho que essas coisas afrouxaram. Mas a diversão, aventura, companheirismo, a fraternidade escoteira estão a cada dia mais forte.
Um abração e aquele aperto de mão a todos.

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Acredito que cada estado tem sua diferente realidade devido a diferentes culturas, e uma serie de outros fatores, mas pelo menos aqui no meu estado a queda de contingente no mov. escoteiro é vertiginosa. Hoje temos uns 3,5k de pessoas no mov. escoteiro e acredito ser grande parte devido à falta de interesse pela falta de distintivos que encorajem.
Já vi alguns GEs por aqui darem um tipo de missão ou trabalho pro jovem fazer e quando ele conclui recebe o distintivo de progressão atual, como Rumo, Pista, etc.
Aqui na região ainda se vende os distintivos de classe, mas apenas para colecionadores, porem fica la em evidencia no lugar dos principais. Não vão jogar fora né? Kkkk E como nunca ira acabar por ninguém mais usar aqui, vai ficar La eternamente.
Alguém sabe que ano caíram às classes? 2003? 2001?

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Meu Deus...
Eu achava q isso era obrigação... Fazer fogueira, limpar a sede.... As patrulhas tinham cada uma sua caixa de 1ºs socorros... Não tem como eu falar muito também... Na realidade eu acho que boa parte das mudanças do programa escoteiro foi por causa do ECA. Hoje em dia, se alguma criança ou adolescente se machucar ou acontecer algo durante uma atividade e haver uma denúncia, coitado do grupo! Mas eu acho muito ruim. Essa geração podia fazer muito. E estão perdendo muita coisa. O movimento escoteiro tem que achar seu caminho no meio dessa nova legislação. Mas por favor.... SEM PERDER SUAS QUALIDADES mateiras, de sobrevivência, de primeiros socorros, etc... O trabalho e o suor dos antigos membros não devem ser jogados no lixo. Por favor. Voces ainda estão no meio. Voces ainda podem salvar nossa honra. Minha e a de milhares. Não deixe essa geração ser a de um bando de obesos computadorizados que fazem acampamentos em clubes e parques e se sintam orgulhosos por limpar a sua sede (o que é uma obrigação). Formem homens e mulheres de verdade. O escotismo tem muitos desses casos. È o meu pedido! Sempre Alerta!
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Eu defendo uma fusão entre a UEB e a FEB, com os escoteiros homens e as bandeirantes mulheres. Do que jeito está, a FEB não deixa de ser um "escotismo alternativo". A própria WAGGS trabalha integrada à WOSM.
Como resolver o problema da UEB? A longo prazo concordo. Mas o que fazer? Os chefes do futuro saberão lidar com esse problema? Saberão resgatar classes que nunca viram? Saberão o valor do uniforme cáqui, da disciplina mais dura, se não a viveram?
Eu não estou mais em GE. Fui convidado para ajudar um GE da AEBP. Estou pensando nisso, mas, por outro lado, tenho meus laços de gratidão para com um GE da UEB.
Por outro lado, tem um grupo da AEBP muito organizado, e posso dar-lhe todo o suporte. Embora queira ajudar a UEB também, vejo como uma omissão deixar de ajudar escoteiros que querem fazer o correto. A solução, embora a longo prazo, possa ser a volta da AEBP a uma UEB tradicional, passa por fortalecer os que querem, mesmo fora da UEB, ser tradicionais, até para que a unificação seja de fato, não só de direito.

Às vezes penso, por outro lado, se não devo é fundar um GE mesmo. Pequeno, com pouca gente, mas todos fiéis aos métodos que aprendemos. Que seja da UEB, e até use esse programa de jovens atualizado, mas sem deixar de usar o sistema de classes, ainda que informalmente e só como "norma interna". Que use no campo e em atividades ordinárias EXCLUSIVAMENTE o uniforme cáqui, e, quando for usar o traje azul, faça-o apenas em ocasiões sociais e sempre com calça social padronizada.

São pensamentos soltos, chefe, dos quais gostaria de ver seus comentários.

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Prezados irmãos

Sempre Alerta!

Eu, pessoalmente, c/ 58 anos de ME tenho o mesmo sentimento de outros no que tange às modificações. Realmente tenho muitas coisas (inclusive distintivos) que gostaria de resgatar, principalmente no Programa Escoteiro x Programa de Jovens. Participei de ambas as equipes e, como muita gente, não estava de acordo c/ tudo.

Acontece que, em vários assuntos, esbarro no que é de maior relevância: nossa Promessa e Lei Escoteira.  Escotismo é Lei e Promessa! O restante são meios p/ atingirmos o fim.

Discuto a m/ opinião, defendo, brigo, pressiono, participo das reuniões, sempre no Fórum indicado p/ a discussão.

Mas, quando o assunto é definido pelo voto e nos dá uma decisão, aceito, acato a decisão e passo a colaborar explicando e defendendo o que foi definido, mesmo contra m/ vontade.

Nossa Promessa e Lei foram feitas p/ todos, Escotistas, Dirigentes e Jovens e, p/ isso, o exemplo do chefe é fundamental.

Acho difícil os jovens entenderem se nós, seus exemplos, acatarmos só o que coincide c/ nossa opinião.

Isso é mais visível nos distintivos. Usamos só o que nos dá direito. Não “inventamos” outros, que segundo nossa opinião, seriam mais bonitos.

O Escotista tem que ter muito cuidado c/ sua aparência. Deve ser sóbria, elegante e discreta.

Mesmo que tenhamos direito a usar todos os distintivos, não podemos ficar parecidos c/ o grande C,H.E.F.E.  da revista Pato Donald, um verdadeiro mostruário.

O que seria uma aparência discreta? É difícil de determinar e cada um tem seu conceito de discreto.

Um exemplo são as estrelinhas de anos de boas atividades. A quantidade deve ser no máximo 5. Se tiver mais anos, usa-se as estrelas c/ números.  Acredito que todos já viram camisas até c/ 3 fileiras de estrelas, c/ 8 estrelas em cada fileira.  

Agora não mais  existe os distintivos de Formação (nível) Preliminar, Básico e Avançado.  Ainda vários adultos continuam usando, o que dá algumas interpretações.

Segundo pensamento de quem vê, este Escotista pode ser,  desatualizado, vaidoso ou até indisciplinado.

Sobre a motivação dos jovens, tão bem citado, temos que dar o exemplo c/ a nossa postura, seja ela c/ muitos ou poucos distintivos. De qualquer forma, devemos todos chegar a I.M. e já seria uma grande motivação.  Eles vencem as “etapas” deles e nós, a nossa. Isso motiva.

Bem, já escrevi demais.

Um abraço Escoteiro em todos vcs.


Resumo final

Não sei há quanto tempo começaram as alterações. Poderia cobrar da UEB os resultados. Se existem, se o efetivo está se mantendo, se os jovens agora estão mais interessados na participação, ficando mais de 2 ou 3 anos nas tropas ou alcatéias, se aumentaram as entregas de Liz de Ouro e Escoteiro da Pátria, se os Grupos
Escoteiros estão crescendo de uma forma saudável em todo o território Nacional.
Se aumentou o numero de adultos interessados, se estão aproximando do trabalho voluntário no escotismo, se os cursos estão aumentando enfim, uma série de outras questões que deveriam ser motivo de uma grande pesquisa nacional para uma resposta a todas estas mudanças.

Não é o que vejo. Não o que ouço. Não se presta nenhuma explicação, nenhum relatório, nada para que possamos analisar se o caminho foi ou está sendo acertado. A UEB não faz ou se faz não publica nenhuma pesquisa. Infelizmente é a “dona da verdade”.

Não é possível fazer mudanças sem pensar em resultados. Nestes anos todos, conforme já comentado em artigo neste blog, o que vemos é uma curva descendente do efetivo da UEB e o aumento do efetivo de outras organizações independentes.

Que cada escotista analise, escreva a sua região, a UEB e tire suas próprias conclusões. Infelizmente, também tenho no coração e na alma, a Lei e a Promessa. Meu primeiro registro foi na UEB. Mesmo não tendo registro atualmente pretendo ser fiel a ela até o fim, mas sem ser submisso.

Não posso aceitar de olhos fechados o caminho que o escotismo está percorrendo. Com o cego conduzindo, não quero cair em nenhum buraco.

Fica este artigo como um desabafo ou quem sabe, um alerta.


Sempre Alerta!




“Se um pergaminho traz más noticias, a culpa é do pergaminho ou do que está escrito nele?

- Se o pergaminho é portador de boas novas de que forma pode diferir daquele que trás más noticias?

Começamos a vida com uma lousa aparentemente vazia e, embora os escritos que gradativamente aparecem nessa lousa não nos pertençam, nosso julgamento das coisas escritas determina o que somos e o que nos tornaremos.

Da mesma forma, nossa obra será julgada pela maneira como as pessoas a aproveitam... Portanto, a questão passa a ser a seguinte: - Como podemos controlar o seu uso quando escapa ao nosso controle, passando para mãos de pessoas sobre as quais não temos qualquer controle?

MARION ZIMMER BRADLEY